segunda-feira, 22 de outubro de 2012

morte e vida nordestinas;

Terras mortas pela agropecuária paleolítica nordestina, durante mais de 100 anos de agressões, com fogo, sem descanso; área com solo e vegetação de cerrado, destruídos; o solo de sedimentação de cerrado tem de 30 cm a um metro de espessura; a vegetação é angico, aroreira, cumaru, mulungu, catingueira, jurema com 10m de altur; juazeiro; os cactos mandacaru e facheiro com 10m de altura; os arbustos pereiro, marmeleiro, velame, uma massa vegetal de 0,5m³ por m², oferta de chuvas variando de 400L/m² a 1.000L/m²; Trata-se de um terreno ligeiramente ondulado; o desmatamento incondicional, bestial, deixou a terra nua para os campos de pastagem do gado e ou, campos de lavoura; o arado da capinadeira e ou, arado do trator soltaram o solo, e arrancaram as plantas rasteiras, gramíneas, condição primordial para que a água das chuvas levasse todo essa terra, argila, areia para assorear os açudes, rios, riachos; Hoje não existe solo de sedimentação nessa área, mas somente o subsolo com os seixos de pedras aparecendo, onde não já há as sementes das milhares de plantas dessa área; mesmo chovendo normalmente, já não há sementes das plantas leguminosas (jitiranas) e capins que alimentam o gado; O desmatamento concorreu também para: excesso de evaporação do solo; intensidade e direção dos ventos; mudança na incidência e reflexão da luz solar; aumento da temperatura ambiental média; redução da umidade do solo e do ar atmosféricos, e consequentemente reduziu (ou zerou) a formação de nuvens e de chuvas; um desastre, mas ainda tem jeito de se utilizar essa área para captação e armazenamento de água doce das chuvas, e também fazer agricultura com a técnica "tanque retentor de água subterrânea";

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