quarta-feira, 17 de outubro de 2012

morte e vida nordestinas;

Mas na várzea salinizada tem vida? Sim; onde o salitre ainda está sendo distribuído pela água das chuvas precipitadas na várzea, e pelo água SALGADA corrente do riacho que nasce de uma fonte de água (olho d água) SALGADA, nascem e vivem 2 tipos de plantas: algaroba, árvore oriunda dos desertos de solo salinizados, e uma grama aqui chamada de pirrichil; a pirrichil, em primeiro plano, se mantém verde, já que a salinidade do solo atrai a umidade do ar, permanentemente, mas há lugares (clareiras da foto) onde a pirrichil não tem vez; o gado come essa grama atraído pelo sal do seu corpo,que é muito salgado, e assim é provável que a pirrichil esteja reduzindo o salitre do solo, transferindo-o para a barriga do gado; no fundo se vê as árvores algaroba, exuberantes, mas um verdadeiro desastre no Nordeste por várias agressões ambientais, todavia a mais importante (e que a literatura agrícola brasileira ainda não sabe) é que a algaroba é uma leguminosa que capta o nitrogênio do Ar, o que seria benéfico em qualquer outra área do NE, mas nas várzeas salinizadas AUMENTA a salinização ao liberar a seiva pelas raízes (na coleta de nutrientes minerais do chão) e também ao liberar suas folhas no chão (por caducidade); a algaroba foi trazida dos desertos do México e da América do Sul, para servir de forrageira no NE, por volta do ano de 1.953, tornando-se uma praga; onde tem algaroba não nasce outra planta.  O que a agronomia/veterinária imaginava ser uma solução, na realidade é um problema  que a cultura nordestina não sabe(ou não quer) resolver; a grade curricular do agrônomo brasileiro é absolutamente estranha no semiárido nordestino - é cego guiando cego;

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