domingo, 13 de janeiro de 2013

Educação ambiental científica;

Para explicar como em 12-01-2.013 ainda se ver um espelho líquido neste pequeno açude do Pajeú, precisamos nos valer de informações ambientais científicas que não constam do gibi da engenharia brasileira, e para isto vamos reproduzir(fotograficamente) o açude em vários ângulos; Esta fotografia foi feita sobre a parde de terra do açude, construído em 2.002/2.003, lembrando que nos anos 2.001/02/03 a oferta de chuvas nesta área foi  de 250 a 320 litros de água por m², e nesta condições de chuvas somente este açude poderia ter recebido água no Município de Riachuelo, por que: 2/3 das abas das serras que constituem a bacia do Pajeú são de pedras, lajedos impermeáveis, de modo que  com qualquer chuvinha escorre água para a calha do Pajeú; o restante das abas das serras são terrenos de argila onde se infiltram 20% da água de uma chuva de 20mm precipitada, saturando o lençol, podendo permanecer assim armazenada por alguns dias, até que virão outras chuvas que não tendo como se infiltrar no lençol saturado de água, tendem a escorrer para a calha; Por isso É possível que este tenha sido o único açude da área a receber água dos 150mm de chuvas de 2.012; O Pajeú é imprensado entre duas serras com  até 70% de inclinação, e está a  cerca de 150 metros de profundidade com relação às cristas das serras que o margeiam; A área tem vegetação de cerrado, e mesmo as áreas desmatadas para os roçados já se recuperaram com o abandonamento, de tal forma que a perda de água do açude por evaporação é relativamente pequena, se comparado a outros açudes. A maior perda de água do açude acontece por vazamento sob a parede de terra construída sobre lajedos fracionados, e capas de pedras.

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