sexta-feira, 22 de março de 2013

Educação ambiental.

No dia Internacional da água é necessário mostrar as diversas formas de projetos que o governo brasileiro desenvolve no Nordeste para, segundo o governo e comunidade científica, ter água boa para acabar com a seca nordestina, mas que na realidade mostra claramente que a seca nordestina é fruto do analfabetismo científico, e pior, é proposital para alimentar a indústria da seca que gera e mantém a elite governamental e política nordestina; de início vamos mostrar um tanque de alvenaria (da fotografia) construído para supostamente captar água das chuvas que escorre do lajedo; Como  sabemos, o lajedo é impermeável , e no caso em questão e lajedo é íngreme na direção do Tanque que fica na base do lajedo; A ideia está na fazenda Serra Branca, no município de Riachuelo-RN, mas temos visto, na TV, projetos semelhantes elaborados por órgãos do governo federal no Estado da Paraíba. O lajedo que veremos tem uma área de 6.000 m² de onde a água das chuvas escorre para os tanques; Os tanques, hoje parcialmente em ruínas, tinham capacidade de armazenar 200 m³ ou 200.000 litros, que seria para abastecer a população humana de 15 casas da fazenda Serra Branca, cerca de 60 pessoas; cada pessoa necessita (racionalmente) em média de 20m³ de água doce por ano para as atividades domésticas, incluindo 3 litros por dia, para beber. A população da fazenda necessitaria de 20.000L X 60= 1.200.000 litros de água por ano; mas na fazenda existe 8  pequenos açudes que a cada 3 anos enchem, e permanecem com o lixo-líquido durante 3 meses após a última chuva do ano, e todos secam ao mesmo tempo; enquanto tem algum líquido nos açudes, as pessoas usam o líquido do tanque(em foco) apenas para beber, lavar roupas e cozinhar;  se o lajedo onde se capta água das chuvas tem 6.000m², e o tanque do lajedo tem capacidade volumétrica de  200.000 litros, significa que 200.000 : 6.000= 33,333 litros por m², ou seja, com 34mm de chuvas, ou 34L/m², o tanque estaria cheio; parece um milagre, já que na época da construção do tanque a oferta de chuvas na área, agreste RN, era de 300L/m² a 1.100L/m²/ ano; nem precisava ser um matemático para entender que  a ideia de se aproveitar uma área impermeável para captar água das chuvas no semiárido é obra de gênio; puro engano, já que não se consegue captar água boa no lajedo IMUNDO, como veremos.

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