sexta-feira, 19 de abril de 2013

Educação ambiental.

Na postagem anterior um pequeno açude do semiárido com uma poça de água da chuva de 24mm de 17 de abril de 2.013, fotografada também em 19 do corrente, 48 horas depois; aqui o leito seco de outro pequeno açude  que está a menos de 500m do outro, que recebeu o mesmo volume de chuvas, mas não tem água; não há mistério: no açude da postagem anterior o terreno  perdeu o solo por conta da agricultura desenvolvida na área, restando o subsolo rígido, impermeável, por vezes forrado por lajedos; no caso do açude acima a solo absorve até 10% da água das chuvas precipitadas, de modo que a água só escorre, para a depressão do açude, quando o solo está saturado de água, o que necessitaria de mais chuvas para isto; esses dados são elementos fundamentais para se entender as condicionantes atmosféricas com relação ás formas de captação e armazenamento de água  doce das chuvas no semiárido; De fato os açudes construídos em pequenos rios temporários ou secos do semiárido é desperdício de dinheiro; O açude Armando Ribeiro Gonçalves, no grande rio temporário Açu, que abastece 60% do RN, e se faz irrigação de lavoura ( com água liberada pela comporta) atrás da parede (até a foz em Macau-RN), acumula mais de bilhões de metros cúbicos de água, quando cheio, sangrando; não recebeu água em 2.012, não vai receber água em 2.013; considerando-se o novo patamar de fuga de água de açudes no semiárido NE, seu volume de água até março de 2.014 deve cair para menos de 40%; Em 2.014 está previsto o ciclo de La ñina, com chuvas intensas.

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