quinta-feira, 9 de maio de 2013

Educação ambiental.

Nesta postagem vamos descrever uma das modalidades da indústria da seca, que aparece timidamente  perpendicular à fotografia, como uma vala escura por conta do plástico preto do projeto: trata-se da famigerada "barragem subterrânea" tão promovida e badalada pelas instituições governamentais, federal, estadual e municipal, como forma de convivência com a seca; cava-se uma vala transversal ao pequeno riacho, na largura da depressão do terreno que compõe o riacho, até encontrar terra firme, barro; estende-se o plástico ocupando toda vala cavada, om sobra para que as abas do plástico retangular fiquem para fora da vala; a parte escura da fotografia é o plástico preto fora da vala; coloca-se barro enchendo a vala impermeabilizada pelo plástico, para que, segundo  reza o projeto, a água das chuvas vai correr no riacho, e parte dessa água se infiltra no chão, ficando presa pela parede, na barragem subterrânea, para que, segundo reza o projeto, ter terra úmida no verão de 8 a 11 meses, sem chuvas, e assim o agricultor disponha de uma área úmida onde plantar; a COISA é tão ridícula, estúpida, que qualquer pessoa com o mínimo de inteligência entende que não funciona, apesar de existir aos milhões delas pelo semiárido a fora; Esta foi construída recentemente, provavelmente pela ASA, ou pelo PRONAF junto à fazenda São Miguel dos Batistas, em Riachuelo-RN, e segundo o privilegiado dono dessas terras, o técnico da barragem subterrânea lhe informou que após o inverno de 2.013 haveria água armazenada na barragem subterrânea até para se fazer uma cacimba no verão, para ter água para uma pequena horta ou, para ter água limpa para uma família beber durante a seca.

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