terça-feira, 7 de maio de 2013

Educação ambiental.

dsoriedem.blogspot.com é é ducação ambiental científica, mas também ciência social; Estamos o semiárido nordestino, precisamente no agreste RN, vivendo sob o crivo da seca e da fome, por que, pela primeira vez nos 513 anos de Brasil tivemos 2 anos, 2.012 e 2.013, om oferta de chuvas anual abaixo de 200mm ou 200L/m², quando toda a vida do semiárido, inclusive o Homem, está adaptada para  receber média de 500mm de chuvas, contando período de 3 anos consecutivos; 2.011 tivemos 1.000L/m², 2.012 teve 1.80L/m², e 2.013 teremos 180L/m²  = 1.360: 3= 453L/m², muito próximo do desejado, porém surgiu um fenômeno climático negativo, novo;  Até 2.005 a CHESF deu o resultado de pesquisas nas barragens, hidroelétricas, do rio São Francisco, no semiárido BA-PE-AL-SE-MG de que a fuga de água da superfície da represa para a atmosfera por evapotranspiração era de 2.200mm ao ano; o ano tem 365 dias; 2.200:365= + - 6 litros de água evaporados por m² ao dia; em  2.011 e 2.012 pesquisas comprovam que a evaporação de água de superfície (açudes, barragens) é de até 11 litros por m² ao dia, e portanto 4.015mm por ano; Já com relação a fuga de água do solo (úmido) no semiárido é (pesquisa nova) de 3,5 litros por m² ao Dia; Esses DADOS com relação á perda de água por evaporação no semiárido NE é muito importante para se entender que a seca não é provocada apenas pela baixa oferta de chuvas, mas principalmente por causa do novo teor de evaporação; Poderíamos aqui incluir as causas dessa alta fuga de água (para buscar a solução do problema) mas nesta postagem estamos PROMOVENDO uma das fontes de alimentos mais abundante para o gado do semiárido NE, que não tem sido aproveitada; trata-se da jurema Pithocolobium tortum, visto nesta fotografia brotando das raízes, no chão, toda verde, exuberante, depois de ter a árvore e o solo arrancados pela lâmina do trator, onde nenhum outra planta teria condições de brotar em condições ambientais tão degradantes; Nota-se plantas (juremas) com 5 ou 6 meses de brotamento, no meio de um cercado com gado bovino, e apesar de baixinhas, ao alcance da boca dos animais, não foram tocadas, como se não fosse alimento; Já frisamos, nas postagens anteriores, que o gado bovino não inclui a jurema no seu cardápio por que as folhas são muito amargas, e tem espinhos por todos os lados; O homem tem, se quiser, tecnologia para coletar, colher as folhas da jurema, sem espinhos, e misturando-as com melaço de cana, na forrageira, tem-se uma ração abundante, nutritiva, inesgotável (com  o brotamento natural  de novas folhas) - amém!

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