quarta-feira, 8 de maio de 2013

Educação ambiental.

A água das chuvas precipitadas todos os anos no semiárido é suficiente para a produção de alimentos (agropecuária) e abastecimento urbano dos 30 milhões de pessoas dessa sub-região do Nordeste, desde que UTILIZADA, ao invés de usada; O Brasil é um país privilegiado  com água doce por que cada km² desse território recebe (média) 2 milhões de metros cúbicos de água doce das chuvas, por ano; na Amazônia pode chegar a 4.000L/m²; o semiárido (apesar da secular destruição ambiental) pode receber um milhão de m³ por ano. Até o início do Século 20 o fenômeno El ñino que acontecia a cada 8 anos (ciclo) trazia 300 mm de chuvas, exceção nos anos de 1.877,78 e 79; a redução na oferta de chuvas no semiárido, por conta das agressões ambientais, concorreu também para baixar a umidade média do AR, e aumentou a evaporação de água dos reservatórios - açude e barragens; isto é muito grave; esta transformação ambiental afetou fisicamente a fauna e a flora, mas no  Homem nordestino a transformação é também  psíquica/mental; com essa modificação tão brusca (em nenos de 100 anos) era de se esperar que por força dessas circunstâncias o Homem pudesse evoluir intelectualmente contornando o problema com ideias inteligentes que permitissem cientificamente VIVER sem a seca; Toda esta explanação científica está sobejamente retratada nesta fotografia onde se vê uma forma de armazenamento de água, um barreiro que armazenou   5m³ da água das chuvas em 2.013, que segundo a família que mora nas proximidades do barreiro é para se ter água para os "bichos" beberem no verão de 8 a 11 meses; seria ridículo se não fosse estupidez; mas a ignorância com relação ás leis da Natureza é generalizada em todas as classes, inclusive na elite dominante, governante BR; Durante os meses de janeiro e fevereiro postamos as ideias do  governo federal para que os assentados do INCRA tivessem água dentro do seu lote de terras para o gado beber no verão do semiárido; havia informações, propagadas (como forma de lavagem cerebral, ou por ignorância) pelos técnicos do governo de que cavando um buraco no meio do tempo, dentro de cada lote de terras do assentamento, captaria-se água doce das chuvas para o gado beber e para se manter uma plantação de hortaliças para alimentar a família do assentado com alimento sadio; há quem acreditasse que daria até para criar peixes nesses buracos, Etc. Recentemente (março/13)o órgão oficial do governo RN, para o meio-ambiente, IDEMA,  trouxe a proposta para algumas cidades RN (em Riachuelo-RN, por exemplo) proposta para  se escavar  poços tubulares com até 65 m de profundidade para EXTRAIR a SALMOURA das entranhas da terra (todo lençol subterrâneo do semiárido é SALMURA até 100m de profundidade) lançando -a em cima da terra aonde vivem 60% (da massa orgânica) da flora e  fauna - os 40% estão nos Oceanos  que bebem, comem e respiram ÁGUA DOCE, acelerando e decretando a morte  no semiárido; na é por acaso que na literatura ambiental brasileira (art 225 da Const. BR) meio ambiente é um bem do povo para o USO do povo; de fato, o povo, no caso o IDEMA,   USA o dinheiro público (do povo) para destruir a vida e o ambiente, não pela vontade do conhecimento, mas pela ignorância;

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