segunda-feira, 3 de junho de 2013

Educação ambiental.

 A ÁGUA NA REGIÃO NORDESTE BRASILEIRO.

     A água no Planeta Terra é parte da Vida também no Nordeste Brasileiro.
 Eis o problema, eis a solução!
 Só assim o nordeste tem  jeito e pode  dá certo.
Mas, como, quando e por que.
  
       A Terra tem 4,6 bilhões de anos, mas  durante o primeiro bilhão de anos não havia água. Havia os gases, inclusive o hidrogênio e o oxigênio que compõem a água H2O.
De acordo com a Palavra de Deus os elementos da vida são os 4 ELEMENTOS DA NATUREZA. 1º Elemento da Natureza –   Gn 1,3 - energia luminosa e calorífica do Sol, a mais de 5 bilhões de anos;  2° Elemento da Natureza – Gn 1,7 – Atmosfera com água em forma de vapor, 12 gases incluindo o hidrogênio e o oxigênio, e as moléculas de ligação de valência composta de 2 ou 3 gases, a 3,6 bilhões de anos; 3º Elemento da Natureza – Gn 1,11 e 12 – terra, solo que gera vida  microscópica, microrganismos algas, fungos e  bactérias, a 3 bilhões de anos; 4º Elemento da Natureza – Gn 2,5 – chuvas – ÀGUA NO ESTADO LÍQUIDO, a 2,5 bilhões de anos.


A Terra não é o planeta água; em 80% do corpo da Terra a temperatura ambiental é acima de 500 graus centígrados onde é impossível haver água. Além disto, o volume do corpo da Terra é mais de 700 vezes maior do que o volume de água contida na Terra. A água é aparente na superfície da Terra e na atmosfera; a água subterrânea na crosta terrestre é insignificante.
Toda água da Terra já foi água doce, inclusive no Oceano, porque  essa água vem das chuvas e água da chuva não tem sal; o sal é da terra, o sal é do chão, enquanto que a molécula de água H2O foi montada na atmosfera. Toda água que tem contato com o chão tem sal, tem outros minerais, tem matéria orgânica, tem lixo, onde a água é apenas substrato  e solvente, mas quando evapora para a atmosfera esse lixo fica naturalmente no chão.


Existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos Oceanos e mares; uma não sobrevive no ambiente da outra; 97,3% da água da Terra são salgadas nos oceanos, nos mares, nos desertos secos e semiáridos das terras emersas. A água salgada cobre 71% da superfície da Terra; fora dos oceanos e mares onde tiver água salgada a vida animal e vegetal não tem vez; é o caso do semiárido nordestino que tem água salgada nos açudes, barragens e tem água subterrânea salgada, um sinal de desertificação, ou seja, escassez de vida. 77,2º da água doce da terra estão no estado sólido, ou seja, gelo e neve nas calotas e geleiras e devem se incorporar à água salgada dos oceanos quando a temperatura na terra subir 3 graus centígrados, quando o volume de água doce que hoje é 2,7% da água da terra será reduzido a  menos de 1% e conseqüentemente a vida animal e vegetal nas terras emersas será reduzida a 60% do que há hoje, inclusive a humanidade será reduzida em 40% do efetivo de hoje, porque o homem é um ser vivo de água doce: come, bebe e respira água doce.


Os vegetais e animais escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; as variáveis atmosféricas da água dependem dos outros 3 elementos da Natureza por que os 4 elementos da natureza são interdependentes. Vejamos as variáveis atmosféricas da água: são 3 estados – sólido, líquido e gasoso; são três estágios – evaporação, condensação e chuvas; tem 3 fases – água doce, água salobra, água salgada. Tem também os condicionamentos da água – água corrente no chão nos rios, riachos; água de superfície livre armazenada nos lagos, açudes, barragens; água armazenada subterrânea; umidade do ar; umidade do chão; água nos corpos de animais e vegetais, tudo isto compondo um CICLO obediente as leis físicas da natureza, ciência exata.

 Não existe, naturalmente, vida animal e vegetal na água nos estados sólido e gasoso, e também não há nos estágios condensação, evaporação e chuvas, mas existem microrganismos em todas as variáveis atmosféricas e condicionamentos da água, inclusive na água da atmosfera. A água na região Nordeste: o que a geografia classifica hoje de Nordeste é um ponto subcolateral entre os pontos colaterais norte e leste, que física e biologicamente é absolutamente heterogênea, com pouco mais de 1,5 milhões de quilômetros quadrados dividida em várias sub-regiões individualizadas física e biologicamente. Quais são essas sub-regiões: nordeste amazônico com 350.000km² com 80% no Maranhão e 20% no Piauí, oferta de chuvas acima de 2.000 litros/m² ao ano; Sul da Bahia com 190.000km² com oferta de chuvas de 2.000 litros/m² ao ano; zona da mata nordestina RN-PB-PE-AL-SE-BA com 90.000km² com oferta de chuvas acima de 1.500 litros/m² ao ano; sertão de caatingas com 500.000km² onde a oferta de chuvas varia de 300 a 1.000 litros/m² ao ano; litoral com 40.000km²; agreste entre a zona da mata e o sertão com 50.000km²; e os 280.000km² restantes são os brejos de baixadas e de altitudes que existem nos 9 estados do nordeste, área com solo e vegetação de cerrado.


O que é sertão? Sertão significa lugar longe do Mar, lugar afastado do litoral. Por esta definição 95% do território brasileiro seria sertão. Para os colonizadores portugueses do RGN Macaíba, que está a 18 km do Mar, seria sertão. Na prática, hoje, o sertão está a 100 km do Mar. O que é sertão nordestino? É a área do nordeste que tem caatinga. E o que é caatinga? É uma palavra indígena que significa clareira, onde as plantas estão muito dispersas e não passam de 3 metros de altura, quando adultas. A caatinga é o semiárido natural do nordeste, e é semiárido porque não tem solo de sedimentação para armazenar água das chuvas e para manter as plantas no verão de 8 meses, e não por escassez de chuvas. A parte externa do terreno da caatinga é o subsolo rígido coberto de lajedos ou pedras miúdas, cortantes, irregulares que indicam pluviosidade de até 1.000mm ao ano, nos últimos 10 mil anos.

 A caatinga do índio é conhecida pela comunidade científica brasileira como tabuleiro do sertão, o que é um erro já que a caatinga é ligeiramente ondulada. As caatingas são separadas uma das outras por rios e riachos temporários; por área de solo e vegetação nativos de cerrado; pelas bases das modestas serras e serrotes; a área de uma caatinga varia de 2 km² a 8 km² que numa fotografia aérea se assemelha a uma colcha de retalhos. O terreno da caatinga é impermeável à água das chuvas, infiltrando-se 3% da água das chuvas precipitadas; o terreno da caatinga é rico em nutrientes minerais, porém impenetrável pelas raízes das árvores. Algumas plantas típicas da caatinga: os arbustos marmeleiro, velame, mufumbo, pereiro; várias gramíneas quando chove, e os cactos xiquexique, palmatória, coroa-de-frade, macambira, plantas que só nascem em cima de pedras ou em terreno raso; o cardeiro ou mandacaru e o facheiro só nascem onde tem solo de sedimentação. A jurema chega a 3 metros de altura na caatinga e chega a 10 metros de altura no cerrado do sertão, sendo o mesmo índice de chuvas. O sertão nordestino de 500.000km² tem 250.000km² de caatinga nos Estados do PI-CE-RN-PB-AL-SE-BA.

 O Maranhão não tem caatinga, mas tem sertão. O sertão nordestino tem caatingas, cerrados, vales, centenas de modestas serras e centenas de rios temporários com suas várzeas. A grande quantidade de rios do sertão não é devido ao volume de chuvas, mas sim devido à impermeabilidade do terreno da caatinga. As serras são modestas elevações que tem solo e vegetação de cerrado e terreno com vegetação de caatinga. Até final do Século XIX a oferta de chuvas no sertão ERA de 600 a 800mm ao ano, 3 a 5 anos seguidos, período intercalado por um ano de El Ñino com 200 a 300mm de chuvas ao ano.Os 600 a 800mm de chuvas aconteciam em estação de 4 a 5 meses, mas no tempo de El Ñino as chuvas se precipitam em período de 60 a 75 dias do ano. 800mm de chuvas é uma das maiores ofertas de chuvas no Planeta Terra.

 Em nenhum outro semiárido chove mais que 500mm ao ano; nos desertos secos chove até 300mm ao ano. O porte  e a variedade de espécies da fauna da caatinga são proporcionais à modesta flora. As plantas da caatinga nascem nas outras áreas do sertão, mas as plantas dessas áreas não nascem na caatinga. Exemplo de plantas que não nascem na caatinga: cumaru, mulungu, umburana, angico, aroeira, feijão bravo, caibreira, oiticica, catingueira, juazeiro, Etc. Por causa da degradação ambiental com a eliminação de 85% da vegetação nativa e eliminação de 70% do solo agrícola o clima no nordeste foi alterado nos últimos 100 anos, mudando todas as variáveis atmosféricas dos 4 Elementos da Natureza: temperatura e pressão atmosféricas, incidência e reflexão da Luz solar, direção e intensidade dos ventos, mudança na umidade do ar e umidade do chão e consequentemente a oferta de chuvas foi reduzida em 40%, aumentando o semiárido para 1.000.000km².

 O nordeste produz hoje menos de 30% do alimento que consome e tem mais de 20 milhões de nordestinos que recebe, cada indivíduo, menos de 1.000 calorias na refeição diária, o que lhe atrofia o corpo, a mente e o espírito, favorecendo o aparecimento de doenças, principalmente aquelas veiculadas na água de beber captada no telhado sujo das casas, ou no liquido que tem cor, cheiro e sabor de lixo e veneno acumulada nos açudes, nas barragens, nos barreiros e subterrânea.

Mas ainda não é o apocalipse: o nordeste ainda tem jeito e pode dá certo.

 A seca e a fome no nordeste são frutos do analfabetismo científico brasileiro; para entender esta minha afirmativa verdadeira acompanhe o meu raciocínio lógico, evidente. Hoje o semiárido recebe em média 400 litros de água das chuvas por metro quadrado ao ano, mas 80% dessa água vão imediatamente para o Mar; 3% se infiltram no chão impermeabilizado pelo fogo das queimadas, coivaras; 4% ficam nos corpos de animais e vegetais e os 13% restantes ficam nos açudes, nas barragens, nos barreiros, nas lagoas, água ruim, doente.


A água das chuvas é a mais pura da Terra; é água de graça e vêm todos os anos no nordeste, de janeiro a janeiro; nessa água não tem minerais, não tem matéria orgânica, não tem lixo, não tem veneno da lavoura, não tem microrganismos anaeróbicos e têm 8 benefícios para a lavoura que nenhuma outra água tem.

Quer saber quais são os benefícios?
 Aprenda!  1) a chuva traz a reboque do ar atmosférico os 4 gases que compõem 96% dos corpos de animais e vegetais, que são, o nitrogênio, principal nutriente das plantas, a chuva traz 3%; traz 65% de oxigênio para a respiração aeróbica de animais e respiração também de vegetais; traz 10% de hidrogênio e 18% de gás carbônico; 2) a água da chuva umedece o chão por igual, o que é fundamental para a lavoura; 3) a água da chuva lava o corpo da planta por inteiro desobstruindo os poros para transpiração, respiração e fotossíntese; 4) o oxigênio sacado do ar pelas chuvas inibe o desenvolvimento de doenças causadas por microorganismos nas plantas; 5) durante a chuva a borboleta não voa, a formiga não anda, a lagarta e o gafanhoto não comem; 6) a chuva controla a umidade do ar adequando-o às necessidades das plantas e animais; 7) é a única água que tem pH compatível com a vida animal e vegetal; 8 )é água doce pura  e portanto não precisa de filtragem ou tratamento. A idéia é captar-se e armazenar-se de 2% a 5% da água das chuvas precipitadas no semiárido, já que os outros 3 elementos naturais são compatíveis com  a vida em toda plenitude. A água das chuvas é captada sem perda, sem fuga, sem contato com o chão, nem com o telhado das casas, nem com o lajedo e não pode ser armazenada em tanques de alvenaria e cimento, ou tanques de pedras; tem de ser água doce limpa, pura.

 O volume de água captada é uma relação aritmética entre oferta média de chuvas, o volume de água necessário para a produção de alimentos e abastecimento urbano, o que nos indica qual a área de captação dessa água, e qual a capacidade volumétrica das cisternas de armazenamento dessa água, lembrando que no semiárido a média de água das chuvas precipitadas é de 400 litros por metro quadrado ou 4.000m³ por hectare. Pesquisas no semiárido indicam que são 50 litros de água doce por pessoa, ao dia, para o abastecimento doméstico e são 300 litros de água por pessoa, ao dia, para se produzir 1.450 gramas de alimentos das 3 refeições diárias, na produção de carnes, leite, ovos, mel de abelha, cereais, hortaliças, legumes, tubérculos, frutas, glicose da cana-de-açúcar, café, Etc.


Em 500 anos de Brasil é a primeira vez que surge uma ideia lógica, inteligente, simples, racional, eficiente, eficaz para se extirpar a famigerada seca cultural nordestina.


Com a execução dessas ideias, toda cidade do semiárido terá sua água doce pura para o abastecimento urbano nos 365 dias do ano, e todo agricultor terá dentro do seu roçado água doce de primeira qualidade suficiente para produzir agropecuária nos 12 meses do ano. Isto não é milagre, nem utopia; é ciência exata da natureza ao alcance de todo ser racional. A agropecuária praticada no nordeste nunca dá certo porque o homem do campo desconhece essas leis  naturais e o técnico agrícola aprendeu tudo errado – é cego guiando cegos.

Vamos tomar como exemplo um município com território de 300km² ou 30.000 hectares para calcularmos o volume de água necessário para o abastecimento urbano e produção de alimentos de uma população de 9.000 habitantes, sabendo-se que são 350 litros de água por pessoa, ao dia. Acompanhe os cálculos – 9.000Hx350Lx365D= 1.149.750m³ de água por ano. A área de captação de água, admitindo-se que são 6.000m³ de água das chuvas precipitadas por hectare,  dividimos 1.149.750m³: 6.000m³= 192 hectares de terras para se captar esse volume de água; acrescentemos 8 hectares de terras para a construção das cisternas de armazenamento dessa água, totalizando 200 hectares.

A massa de alimento utilizado por essa população de 9.000 habitantes, por ano, obedece ao seguinte cálculo: 9.000hab. X 1.450grs X 365dias= 4.763 toneladas de alimentos e para se produzir esse alimento; vejamos o volume de água 9.000hab.300litros.365dias=985.500m³. Pesquisa realizada no semiárido comprova que para a produção de alimentos nos diversos solos arenosos e argilosos são, em média, 1.250 mililitros de água por metro quadrado de área cultivada, ao dia. Calculemos o volume de água para a produção de alimentos em um hectare: 10.000m² X1.250 ml X 365dias= 4.562m³. Se eu divido os 985.500m³ por 4.562= 216 hectares para se produzir o alimento de 9.000 habitantes. Somando-se os 200 hectares para se captar a água com os 216 hectares para se fazer agropecuária dar um total de 416 hectares; se o território desse município tem uma área de 30.000 hectares os 416 hectares representam menos de 2% do município; as 4.763 toneladas de alimentos produzidos em  216 hectares são 22 toneladas por hectare. Algumas culturas como o milho,  o feijão produzem com 90 dias, do plantio à colheita, o que significa 4 colheitas por ano, e dividindo-se 22:4=5,5 toneladas de alimentos por hectare em cada colheita; há culturas que produzem 100 toneladas de alimentos por hectare, ao ano.

Vimos que são 985.500m³ de água para se produzir 4.763 toneladas de alimentos, o que significa 985.500: 4.763 = 207 m³ de água por tonelada de alimentos ou 207 litros de água para se produzir um quilo de alimentos. A pesquisa comprovou também que são 5 litros de água, por dia, para gerar e manter um metro cúbico de massa vegetal; para se produzir um quilo de feijão macassar são 45 litros de água; para se produzir um quilo de arroz são 900 litros de água em 90 dias, do plantio à colheita. Um bosque de árvores com massa vegetal de 300m³ necessita de 300 X 5=
1.500 litros de água por dia, ou 550m³ e água por ano. Se a oferta de chuvas for de 550 litros de água por metro quadrado, ao ano,  um bosque com 300m³ de massa vegetal necessita de uma área de 1.000 metros quadrados para se manter vivo sem concorrência de água, luz, ventilação e nutrientes minerais.


Durante o ano temos um período chuvoso no semiárido, mas com intervalo entre duas chuvas de até 15 dias quando o solo perde muita água por infiltração no chão e evaporação no ar, devendo-se fazer o suprimento com a água captada e armazenada desde as primeiras chuvas do ano, mantendo o solo úmido de acordo com a necessidade de cada lavoura, lembrando que o verão pode durar 240 dias sem chuvas. Agora que temos água doce pura acolhida da chuva devemos provocar uma chuva todos os dias durante o verão para a lavoura gozar de todos os benefícios que somente a água doce da chuva tem; para provocar essa chuva a água armazenada nas cisternas, junto ou dentro do roçado, vai ser lançada no ar por um moto-bomba, a uma altura não inferior a 70 metros para trazer do ar os 4 gases que compõem 96% do corpo da célula animal e vegetal. Uma das vantagens de se fazer agricultura no verão do semiárido com água das chuvas é que não tem pragas e não há doenças


A área de captação de água é preparada junto da cidade, no caso do abastecimento urbano, e junto do roçado, no caso da produção de alimentos; as cisternas de armazenamento dessa água são construídas o mais próximo possível da área de captação da água das chuvas. A área de captação de água é forrada com plástico somente durante o período chuvoso e as cisternas de armazenamento são forradas e cobertas com plástico, mantidas assim enquanto tiver água armazenada. Para evitar a EVAPORAÇÃO da água, a CISTERNA é coberta com a mesma lona plástica do forro, SENDO que as bordas terão tela de náilon por onde ENTRA água, e por onde sangra o excesso de água; A água para o abastecimento urbano tem de ser captada e armazenada com total higiene, tal qual vem das nuvens, e para isto a área de captação e armazenamento de água é contornada por 2 obstáculos: uma cerca de arame farpado para barrar o acesso do gado; uma cerca de tela de nylon malha fina, 4 metros de altura para barrar o acesso de insetos alados, tendo como RODAPÉ uma faixa de plástico, junto à tela de náilon, de 1m de largura para barrar animais rastejantes – sapos, ratos, lagartixas.

A área de captação e armazenamento de água para a agricultura é contornada apenas com uma cerca de arame farpado. Vamos calcular a área de captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano que será contornado por 2 obstáculos. Multiplico 9.000hab. X 50L  X 365D dar um total de 164.250m³ de  água por ano. Sendo 6.000m³ de água das chuvas por hectare, dar 164.250:6.000= 27+3=30 hectares para se captar e se armazenar essa água O plástico empregado no projeto é chamado de 200 micras, tem uma face branca e a outra preta, custa 540 reais uma peça de 8X50=400m².Uma peça de plástico de 50x8=400m² dar para forrar uma cisterna de 42x3x2=252m³.

Essa área deve ser quadrada para diminuir o perímetro das cercas. Matematicamente mostramos neste texto que a execução desse Projeto por todo semiárido acabaria com a seca, a fome, a miséria, lembrando que no semiárido os outros elementos da Natureza são favoráveis à produção de alimentos, ímpar no Brasil, podendo-se transformar a região em celeiro da Terra.

Este projeto foi experimentado, na prática, em modelos reduzidos respondendo fielmente aos cálculos matemáticos. Matemática não mente.

Qual o volume de água a ser captado e armazenado.
-É uma relação aritmética entre a oferta de chuvas e o volume de água necessário para a atividade – abastecimento urbano e/ou produção de alimentos(agropecuária).
-  Abastecimento urbano  = 50  litros de água/pessoa/dia;
-  Produção de alimentos – agropecuária – 300 litros de água/pessoa/dia. Aqui está incluído o volume de água para se criar e manter as plantas que fornecem o alimento básico do Nordestino – frutas – legumes – cereais, tubérculos, hortaliças, café, açúcar, e também
A Água necessária para gerar e manter os animais que fornecem alimentos em carnes, leite, ovos e mel(de abelhas).
NOTE BEM! Considerando que a oferta de chuvas no semiárido NE é variável de 300 a 1.000 litros por metro quadrado ao ano, os cálculos para a área de captação e armazenamento de água das chuvas devem ser para a média de 400L/m²/ano.
-400L/m²= 4.000m³/Hectare=400.000m³/km².

Quais as dimensões da área de captação de água das chuvas.
-Está relacionada com o volume de água que se deseja captar, que por sua vez está relacionado com a oferta de chuvas. Conseqüentemente as cisternas de armazenamento de água terão as dimensões calculadas no volume de água captado.

Note Bem! A lona plástica ideal (200 micros- espessura)para o projeto é facilmente encontrada em armazéns de construção e nas lojas de produtos de plástico e borracha. Há um tipo de duas faces pretas e outro tipo de uma face branca e outra preta. Este último é mais caro, mais durável, mais apropriado; por quê? A face branca fica para cima refletindo luz e revelando, visualmente, qualquer sujeira na água. As peças de lona têm 6x200m ou 8x200m, mas podem ser emendadas, coladas, cortadas nas dimensões (e moldes) que se desejar. Essa lona é muito usada para impermeabilizar os viveiros de camarões no litoral NE. A lona plástica é o ÚNICO material adquirido, comprado para o projeto. O resto é mão-de-obra no terreno. A lona ideal, na cor branca, deve ser do tipo encerado usado para cobrir as cargas dos caminhões.

Em que tipo de terreno pode-se fazer o Projeto?
Em qualquer terreno; Esta é mais uma eficácia do Projeto. O declive do terreno não conta; basta que a superfície da área de captação de água a ser coberta pela lona seja regular e não tenha corpos que possam ferir, rasgar a lona.
Em uma área plana, por exemplo,  as paredes  laterais de terra vão canalizar a água na direção da cisterna, como se fosse uma calha, uma bica, um canal. A área de captação de água é, portanto, um CANAL, uma calha feita no terreno;

Mas o terreno não pode ser muito íngreme acima de 20%, pois a correnteza da água poderia tirar( por pressão da correnteza) a lona plástica, e a grande correnteza de água poderia danificar a lona plástica do forro (camisa) no choque com o piso da cisterna, MAS lembrando de que a água canalizada da área de captação entra na cisterna pela tela que faz parte da coberta da cisterna, o que amorteceria a queda da água no fundo da cisterna. A coberta da cisterna, feita de plástico e tela de nylon, evita a evaporação e impede a entrada de insetos, sapos, Etc.

No caso das abas das serras do NE não se pode cavar cisternas, e neste caso o depósito para o armazenamento de água é feito de alvenaria no declive do terreno, mas forrado e coberto com lona plástica.

Se comparado a um açude, barreiro, o Projeto tem as seguintes vantagens: A água é captada tal qual vem das nuvens – água doce pura das nuvens – sem minerais, sem argila, sem matéria orgânica, sem lixo; A água armazenada nessas cisternas não foge, não vaza, não evapora. Nesse tipo de lona plástica a água fica INALTERADA por duzentos anos =- não agride a água, e a água não agride o plástico. Se a área de captação de água é um RIO e a cisterna de armazenamento é um AÇUDE significa dizer que o Homem agora pode ter seu RIO e seu Açude em QUALQUER LUGAR DO SEMIÁRIDO NE.

Em Grande parte do litoral Nordestino, a área mais densamente povoada do NE, a água é salobro-salgada. É o caso particular do trecho que vai de Touros-RN ao Ceará.  COM esse Projeto pode-se captar e pode-se armazenar a água DOCE pura das chuvas  na areia da  Praia.

E os custos do Projeto?
No caso de captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano a Higiene na água deve ser TOTAL – tal qual vem das nuvens. A área de captação e armazenamento de água é contornada com uma cerca de arame farpado com 2 metros de altura e 10 cintas de arame; internamente à cerca de arame e estacas de madeira vem a cerca de náilon, malha fina, com 4m de altura (com rodapé de plástico) para não entrar nem mosquito, nem poeira, nem folhas de plantas; Internamente à cerca de nylon vem um fosso permanentemente com água – é uma valeta contornando a área de captação e armazenamento de água, o fosso é impermeabilizado com o mesmo plástico do Projeto.

Para a captação e armazenamento de água das chuvas para a agricultura basta a cerca de arame farpado contornando a área para evitar a penetração de grandes animais que poderiam danificar o plástico, ou mesmo cair nas cisternas com água.
NB: a área de captação de água das chuvas é forrada com lona plástica SOMENTE durante o período das chuvas, que no semiárido dura 4/5 meses, podendo iniciar em janeiro ou março e chegar até junho. Essa mesma área que fora UTILIZADA para captar água das chuvas pode ser UTILIZADA para se produzir agricultura de pequeno ciclo no verão – milho, feijão, melão, batata.


Mostramos neste pequeno texto de ciência AMBIENTAL a única forma (e a fórmula) para se EXTIRPAR a seca NE; Considerando que o Governo Brasileiro e seus técnicos não conhecem outro JEITO, (ESTÃO (A)tentando há 300 anos.) e não tem capacidade para contestar estas INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS, as relutâncias e as evasivas para alocar recursos para execução do Projeto é UM CRIME Contra a humanidade.

Este texto foi produzido antes do ano 2.000; as agressões ao clima frágil do semiárido tem mais de 300 anos, e continuam a todo vapor, com a agropecuária paleolítica, e portanto os cálculos feitos aqui para a produção de alimentos, para  o abastecimento urbano vão mudar, para MAIOR, com a redução na oferta de chuvas, com o aumento da evaporação da água dos açudes, da água do solo, evaporação da água dos corpos vivos; o semiárido vai crescer com a redução na oferta de chuvas, com o aumento da evaporação de água; a oferta de chuvas pode baixar para menos de 200L/m²/ano, condição de deserto seco.



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