segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Nos últimos 10 anos o governo brasileiro tem investido na matriz energética de produção de biodiesel de grãos oleoginosos, investindo inicialmente no cultivo de mamona  no Nordeste semiárido, já que é uma planta altamente resistente à temperatura ambiental do NE, à incidência de luz solar; à baixa pluviosidade, nascendo, vivendo e produzindo em qualquer solo de baixa fertilidade; suas grande folhas absorvem muita luz solar, bem servidas de fotossíntese,  e se mantém o tempo todo VERDE da cabeça aos pés, digo, das folhas às raízes; olhando-se a exuberância dessa densa mata de mamonas, no aterro de lixo, dar para entender que nenhuma outra planta arbustiva, mesmo as que são nativas do semiárido, poderiam atingir esse Clímax de ambientação; o grão, caroço da mamona foi amplamente comercializado no NE, sempre para os mesmos fins - produção de combustível para motores à combustão; por razões que a própria razão desconhece, a ideia recente do governo brasileiro, em se cultivar mamona no semiárido para o biodiesel, FRACASSOU, e o governo agora USA grãos de soja, um dos principais alimentos da gente, para fazer biodiesel para alimentar os motores à explosão; são mais de 20 kg de grãos de soja para se fazer um litro de biodiesel; Por um dever de ética, moral, cívico, patriótico, ciência, consciência,  nós que fazemos dsoriedem.blogspot.com - Educação ambiental científica, sugerimos à comunidade científica e ao governo brasileiros; 1) já que os lixões, os aterros de lixo são um MAL necessário; 2) já que a mamona, planta oleoginosa de alta produção no NE é um combustível de origem orgânica, sem qualquer outra utilidade, e prolifera nos lixões e aterros de lixo, incentivem, invistam na colheita dos desses grãos, já que essa planta nasce espontaneamente nesse ambiente degradante, hostil; assim se reduz em 80% os incêndios no lixo, no lixão, lembrando ainda que a grande massa verde proporcionada pelas (grandes) folhas da mamona reduz a incidência de luz solar no lixo, o que seria o outro ( 1º) elemento do fogo - a ignição.

Educação ambiental.

Olhando esse corte no aterro de lixo vemos que na superfície nasce predominantemente a planta mamona, que no NE é conhecida por carrapateira, tendo em vista que se fazia, artesanalmente óleo do grão, caroço da mamona para matar todo tipo de parasita no corpo do gado, tanto por fora,no couro+pelo, como por dentro, nos órgãos internos nos bichos; carrapateira = carrapato; as demais plantas verdes que se vê tem ciclo de vida curta, nasceram com as primeiras chuvas de 2.013, nessa área, e devem secar, morrer, desaparecer, ficando a MAMONA que pode viver dezenas de anos; condicionantes da mamona, com relação ao ambiente, chama a atenção de um "pesquisador ambiental": 1) ela só se faz presente no aterro de lixo; 2) no lixo urbano não deveria haver grãos de mamona para germinar; 3)por que nenhum outro arbusto conseguiria nascer e  viver na superfície do aterro de lixo; 4) a mamona, carrapateira é um dos poucos vegetais que NENHUM animal se aventuraria a comer qualquer parte do seu corpo, a não ser quando está seca, no caso, os cupins; 5) a madeira da mamona, celulose na raiz, na folha, no caule é boa de fogo quando seca: Tudo o que a Natureza cria é para servir - a mamona teria sido criada nos lixões urbanos para quando morrer, naturalmente, ou cortada pelo Homem, seja o combustível ideal para o incêndio no lixão? Mas se for uma ordem da Natureza há um erro: o lixão queimado é milhões de vezes mais danoso do que "enterrado" ou em cima do chão, à céu aberto; 6) a Mamona produz (na seiva e massa do grão) o óleo de rícino, altamente tóxico para todas as formas de vida, e certamente os grãos produzido por essa mata de carrapateiras vão se desintegrar pelas intempéries,produzindo óleo de rícino que vai contaminar também o solo; 7) resta saber se o óleo da mamona não é combustível, a exemplo da maioria dos outros óleos vegetais; 8) Já que o NE não pode se desvencilhar do seu lixo, dos lixões, aterros de lixo, e se a mamona produz um óleo de grande aplicação, inclusive para a produção de biodiesel, por que não colher os grãos da mamona que estão abundantemente em todos os lixões e aterros de lixos do RN?  E quando  "o pé de mamona" envelhecer, sem produção, deve ser arrancado para diminuir o fogo no LIXO  BR.

Educação ambiental.

Olhando esse aterro de lixo urbano que foi parcialmente removido, me fez retroceder no tempo, levando-me à época de criança, morando em uma cidade do sertão o RN, quando atrás de cada casa da cidade, ou da área rural, havia um espaço muito íntimo, importante, chamado de MONTURO, que recebia todos os resíduos orgânicos e inorgânicos, descartados  nas atividades do LAR, mas também recebia os excrementos já que não havia esgotos (na maioria das cidades do sertão NE ainda é assim) e os vasos sanitários eram construídos (o banheiro) em cima da fossa "séptica", com capacidade de armazenar no máximo 2m³, escavadas em terreno pedregoso, com lajedos, da caatinga; à noite as meninas faziam as "necessidades" no pinico (urinol) e pela manhã caminhavam 3 ou 4 metros, a partir da porta (traseira) da cozinha, para depositar fezes e urinas diretamente no MONTURO, mas o meninos, machos, levantavam-se à noite para fazer as "necessidades" diretamente no MONTURO; naquele tempo não havia embalagens de plástico (ou não era comum); As mercadorias (alimentos) compradas nas bodegas,  barracões, mercearias, padarias eram condicionados em papel de "embrulho", folhas com 0,5x1m, que os bodegueiros, com muita habilidade e maestria,  cortava os pedaços no tamanho certo para 1k, 2k, 3k, "embrulho" que parecia uma obra de arte; de  5k para maior usava-se sacolas de panos, tecidos de algodão, assim como eram os sacos que chegavam ao comércio com 60kg de feijão, farinha, açúcar, café (em grãos), etc. para o monturo doméstico também ia restos de comidas, cascas de frutas, sementes, e restos de animais que morriam de morte "morrida" ou de morte "matada" - galinhas, ratos, cobras; vez por outra se comprava sardinhas ou "carne em conserva" que vinham acondicionadas em latas de ferro, que iam para o Monturo; as roupas da gente eram feitas de tecidos de algodão, e quando ficavam muito velhas, que não dava para se "remendar", ia para o Monturo; os calçados - sapatos, sandálias, alpercatas, chinelo de rabicho eram de couro, ou tinham o rosto, arriatas(tiras de couros) de couro, e o solado de borracha de pneu de caminhão; quando envelheciam a peça de couro ia para o lixão, mas o solado de borracha era arrancado do calçado velho para ser colocado em outra sandália; os medicamentos vinham acondicionados em vasilhas de vidro, dentro de uma caixa de papelão, que, esvaziados - caixa de papelão e vidro, iam para o Monturo; Os urubus e os cachorros, se lhe convinham, comiam os restos de comida no Monturo, comiam os animais mortos, descartados no monturo, mas também comiam as fezes que eram depositadas diariamente  no monturo; o vidro (dos remédios) no monturo não trazia qualquer dano ambiental, e muitos vezes ficavam em casa para armazenar líquidos úteis, normalmente remédios como o "óleo de coco", banha de carneiro capado, banha de cobra, e por vezes peças ornamentais. Os papeis das embalagens se desintegravam facilmente pelas intempéries no Monturo; as latas de ferros, embalagens de "conservas" raras, se desintegravam pela ferrugem. Mas o MONTURO tinha outra utilidade no NE; segundo o cancioneiro Luiz Gonzaga, era no MONTURO onde se plantava milho com as primeiras chuvas do ano, de modo que quando o milho no roçado começa a "pendoar" (botar o pendão, já se estava comendo  "milho verde" do MONTURO.

Educação ambiental.

Se comer qualquer material do lixo,mesmo que seja planta verde, está fadada a morrer prematuramente; materiais plásticos, papel, papelão, latas de alumínio, pedaços de madeira, todos indigestos; restos de frutas, cascas, sementes; restos de comidas cozidas, assadas; cascas de ovos; partes de animais mortos, excrementos, material hospitalar estão disponíveis no lixo, depositados à céu aberto, no campo aberto, e onde quer que tenha gente?  A Fome  é madrasta; se o animal não tem ração natural, pasto verde para comer, caso comum durante o verão de até 11 meses, sem chuvas, no agreste e sertão RN, a opção é comer lixo, e morrer.

Educação ambiental.

De dentro do automóvel se vê o pequeno pecuarista, sem terra, botando o seu gado bovino para PASTAR nas terras de um lixão; é comum o animal ser atraído para uma embalagem de plástico que tem odor de açúcar ou  de sal, ingerindo o plástico; também é o caso de caixas de papelão, materiais produzidos pelas indústrias de embalagens, mais abundantes nos lixões; na época das chuvas, como aconteceu recentemente nessa área do agreste RN, nasce pasto para alimentar o gado, e assim o animal tem opção para não ingerir plásticos, papelão, e até metais; no verão, sem chuvas, sem plantas verdes, come plástico, papel, e papelão - basta ter a cor verde das plantas.

domingo, 29 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Ruínas de uma usina de beneficiamento de cana-de-açúcar na localidade Agromar (nome da empresa proprietária da Usina) município de Ceará-Mirim-RN; a morte dessa indústria que produzia álcool e açúcar, com divisas para o RN, emprego para milhares de pessoas,  teve uma sequência de agressões próprias do imediatismo do poder econômico em voga: 1)desmatamento incondicional de toda vegetação nativa em toda área da propriedade da usina para os campos do canavial; 2) todos os anos, na época da colheita (corte) da cana-de-açúcar, um fogo geral, queimando toda palha para facilitar o corte, a colheita, deixando apenas o caule da cana, queimando as raízes adventícias que afloram normalmente nessa gramínea; o calor de 300º C penetra(se impõe) no terreno, podendo chagar a 20cm de profundidade com 100ºC, capaz de ferver a água, e matar toda forma de vida nessa camada de terra; 3) o adubo químico que invariavelmente agride o solo, contamina a  água subterrânea, contamina a água dos charcos, dos brejos, dos açudes da área; um verdadeiro pandemônio ambiental; 4) a cultura do fogo no canavial, que surgiu na década de 60, é generalizada na zona da mata nordestina, e foi criada como forma de se pressionar os usineiros (donos de engenhos, usinas) a atender as reivindicações dos trabalhadores da cana; quando a cana estava madura, pronta para o CORTE, colheita, os trabalhadores botavam fogo no canavial; a cana queimada perde imediatamente com o fogo 30% da seiva, CALDO; e se ficar queimada no CAMPO perde de 2 a 5% a cada dia que fica exposta ao Sol e ao Vento; é do caldo, seiva da cana, que se produz o mel, e consequentemente o álcool, a rapadura, a aguardente, o açúcar; Como se sabe, a fumaça resultante da queima de vegetação verde cria dezenas de formas de agressões ambientais, algumas duram por dezenas de anos; onde tem fumaça, fuligem, carvão, cinzas não tem vida.
5) Foi  grande erro, por parte da Natureza, a criação de um paraíso terrestre na Terra, hoje chamado BRAZIL, e permitir que fosse INVADIDO por europeus e africanos; se ainda fosse dos NATIVOS, que estão aqui há 12.000 anos, o PARAÍSO não teria se transformado no inferno que é hoje.

Educação ambiental.

Zona da Mata RN; a zona da mata nordestina começa no município de Ceará-Mirim-RN e vai até  o Estado da Bahia, divisa com a zona da mata MG; No RN é a área mais fértil e úmida - está próxima do Mar, daí por que o nome de "mata atlântica" - junto ao Oceano Atlântico; recebia mais de 2.000 L/m² de água das chuvas por ano, o que significa uma lâmina de água (das chuvas) de 2 metros de espessura, ou 2.000 litros de água por metro quadrado, um dilúvio, ou ainda, 2 milhões de litros de água por quilômetro quadrado; a flora, a fauna escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; Os elementos da Natureza e as variáveis atmosféricas são INTERDEPENDENTES, de tal forma que alterando-se uma dessa variáveis, as ouras são alteradas para se adaptar, equilibrar  o ambiente; o nível, a massa X m², o porte dos elementos vegetais  de um lugar são proporcionais ao equilíbrio dos Elementos da Natureza e variáveis atmosféricas; a fauna é proporcional à flora, em porte, variedade, densidade por área, Etc; as plantas são o Reino Vivo Mais comprometido com a formação e integridade do solo; com a umidade do ar, e umidade do chão; com a incidência e reflexão da luz solar; com a direção e intensidade dos ventos; com a drenagem de água no solo para formar lençóis subterrâneos e fontes de água; consequentemente as  matas tem tudo a ver com a formação de nuvens e atração das chuvas; A zona da mata RN tinha a maior massa orgânica - 1m³/m² do RN,  árvores com 30m de altura, em densidade de um elemento arbóreo por área de 4m² a 6m².
Toda essa vegetação foi desmatada para os campos dos canaviais, uma vegetação com massa vegetal de 0,2m³/m², que desaparece quando se faz a colheita, o corte da cana; para o plantio da cana-de-açúcar se faz  a aragem, arrancando o solo dos morros da zona da mata, material levado pela erosão para as partes baixas do terreno, normalmente ocupadas por água, charcos, brejos. A partir da  década de 60 (1.960+)  o canavial passou a ser queimado, FOGO para a colheita, e como se sabe, o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida; à medida que o solo da zona da mata ia se esgotando, por conta dessa agricultura paleolítica, a cana-de-açúcar que se permitia 20, ou 30 colheitas,uma por ano na mesma SOCA, foi sendo reduzida para 10, depois 5, e finalmente 3 anos de vida, quando surgiu a triste e degradante ideia de se repor a fertilidade do solo com adubação química, que tem 3 dos (cerca de) 20 nutrientes minerais que a cana-de-açúcar requer para viver. Consequentemente a zona da mata MORREU, secou; para se cultivar a cana-de-açúcar na zona da mata RN os custos são altíssimos, razão pela qual a zona da mata RN já não tem engenhos, usinas; a oferta de chuvas foi drasticamente reduzida; grande parte das fontes de água secaram; o lençol de água subterrânea está baixando.

Educação ambiental.

Corte (em uma estrada) do terreno da zona da mata RN; misto de argila e areia, de cor clara, que representa 60% do solo na zona da mata RN, e que não é comum em qualquer outra parte da zona da mata NE; tem grande espessura, podendo chegar a 30m , assentado na rocha-matriz; com essas características argiloso/arenoso a drenagem de água, para formar os lençóis subterrâneos, e as fontes de água, é favorecida; a cor clara, diferente do solo massapê roxo, avermelhado do restante da zona da mata NE é favorável: 1) para aumentar a reflexão da luz solar (que se somaria à incidência da luz no caso do solo ter cor escura), diminuindo a temperatura ambiental, reduzindo a evaporação de água do solo; 2) facilitando a penetração das raízes das árvores, melhor sustentação, mais opção de coleta de água e nutrientes do solo.

Educação ambiental.

Zona da mata RN, hoje com mata secundária, foi durante 200 anos, ou mais, explorada com o plantio de cana-de- açucar; os 2.000km² de zona da mata RN teve engenhos, e depois usinas que produziam açúcar, rapadura, aguardente, mel, desde Ceará-Mirim até Canguaretama-RN; ainda hoje são vistos as ruínas das instalações desses engenhos, e dessa usinas; alguns engenhos ainda funcionam em Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu; em Goianinha existe uma usina que produz álcool e/ou açúcar; vale destacar  que o nome "Goianinha" se deve a ocupação, lá pelo Século XVII, dos habitantes da Cidade de Goiana-PE, que buscavam terras novas, boas para o plantio de cana-de-açúcar, época em que a Capitania do RN era governada (ou anexada a) por Pernambuco.

Educação ambiental.

Zona da mata nordestina em Ceará-Mirim-RN; a zona da mata no RN tem características que diferenciam-se do restante da zona da mata  PB-PE-AL-SE-BA: existem áreas planas extensas, e 60% dessas áreas, planas, são terrenos arenosos, de cor clara ( e não massapé roxo, avermelhando); a cerca que se vê indica que a área é usada para a criação de gado; a zona da mata nordestina tem 90.000 km², mas no RN tem cerca de 2.000 km², ocupando partes dos municípios de Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macaíba, Parnamirim, São José de Mipibu, Nísia Floresta (onde existe parte de mata preservada), Arês, Goianinha, Vila Flor, Canguaretama, Bahia Formosa; com exceção de Extremoz, São Gonçalo do Amarante, e Natal, toda área restante, desses municípios (citados) tem áreas no Agreste RN; o Agreste, característico, que só existe nos Estado NE que tem zona da mata, é uma zona de transição geológica, geográfica e biológica que separa a Zona da Mata NE, do sertão de caatingas; é comum as autoridades RN classificarem a zona da mata como  "agreste" por que não a conhecem cientificamente; Nenhuma planta nativa da zona da mata nasceria no agreste, e vice-versa, consequentemente a fauna (que já não existe) é diferente nas duas sub-regiões; as plantas nativas do agreste - umburana, angico, aroeira, catingueira, jurema, Etc, são as mesmas dos cerrados do sertão NE, e tem também as plantas de caatinga: marmeleiro, velame, pereiro, Etc.

Educação ambiental.

Zona da mata do RN, antiga mata atlântica que ia de Ceará-Mirim- RN ao RS; a zona da mata nordestina tem 2 características diferentes do restante da zona da mata BR: não tem serras, nem lajedos; o solo de massapé de cor escura,tons de roxo e avermelhado; aqui, nessa área da fotografia é tudo vegetação secundária; durante 200 anos, ou mais, essa área foi ocupada por cana-de-açúcar; outra característica da zona da mata nordestina são os morros com até 100m de altura com relação à área circundante da base, solo de massapé (ou massapê); entre os morros, nos pés (base) dos morros estão as fontes de água que mantém água corrente nos córregos, por dois motivos:  a oferta de chuvas na zona da mata BR é praticamente a mesma em toda extensão, de Ceará-Mirim-RN até o RS, mais de 2.000mm/ano; o solo massapé, profundo, denso, é assentado na rocha-matriz; a infiltração de água das chuvas intensas transforma  a terreno em uma geleia, mole, já que o grande volume (e pressão) de água das chuvas força a penetração(drenagem) de água, que chegando á rocha matriz impermeável é forçada a sair, fontes de água permanente; a palavra "massapé, ou massapê" vem de um relatório do Conde João Maurício de Nassau Sigien, alemão a serviço da Companhia das índias, que governou a zona da mata NE de Penedo-SE ao RN;
Segundo esse relatório, o terreno da zona da mata vira uma geleia na época das chuvas, que se amassa com os pés, enquanto no verão, seco, a terra fica dura feito pedras.

sábado, 28 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Na entrada do  "aterro (in) sanitário de Ceará Mirim" a placa do IDEMA, que simboliza o que há de mais atrasado com  relação à educação ambiental, equilíbrio ambiental - apologia à tecnologia da fantasia.

Educação ambiental

Partes internas das instalações da empresa Braseco, administradora do  aterro sanitário de Ceará Mirim, que nos traz uma visão de primeiro mundo, muito arborizada, bem cuidada, limpa, asseada.
Cada célula tem externamente uma cisterna de "frenagem" que recebe o chorume que vaza do material armazenado na célula impermeabilizada, que depois de tratado volta à Célula para acelerar o processo microbiótico interno; quando os resíduos são despejados na célula ativa  pelo caminhão basculante, um rolo compressor imprime o material, compactando-o;
De tudo o que vimos, ouvimos, e lemos, sobre o "aterro sanitário de ceará mirim" REAFIRMAMOS  que o lixo é um luxo absolutamente desnecessário, e não há qualquer razão para tê-lo ou guardá-lo; Toda matéria orgânica vegetal e animal é PÓ, vem do PÓ, e DEVE voltar ao pó - Isto e, REINTEGRADA  à Natureza; O material inorgânico criado pelo progresso do Homem pode e deve ser reciclado, tornando-se novamente útil; Lixo é todo elemento físico ou orgânico que agride um, ou mais dos 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, e NÃO pode ser reciclado, nem reintegrado à Natureza: lixo nuclear, derivados de petróleo, cinza, carvão, fumaça, fuligem, POR QUE são incompatíveis com a vida onde quer que estejam - no chão, na água, no ar, são LIXO estranho.

Educação ambiental.

A Braseco ocupa uma área de 90 hectares na zona rural de Ceará Mirim, a 22 km do centro de Natal-RN; a cerca que contorna toda área não permite o acesso de animais de médio e grande porte; as pessoas só entram na área depois de identificadas e autorizadas; recebe resíduos urbanos de várias cidades, entre as quais Natal, São Gonçalo do Amarante e Ceará Mirim.
Certificado ISO 14001, internacional;
NBR 10005,10006,10007,  brasileiros.
A Braseco realiza trabalhos sociais nas áreas das cidades conveniadas, e dar suporte técnico quanto à coleta, seleção, reciclagem e destinação dos resíduos descartados nas atividades urbanas, já que, segundo nos foi informado, em aterro sanitário não tem borracha, plástico, papel, papelão, PVC, metais, terra, pedras, cerâmica, porcelana, madeira, excrementos, derivados de petróleo, venenos, ácidos - quer dizer: UTOPIA.
Os buracos escavacados no chão recebem uma manta de PVC de 2mm de espessura, forrando toda área, passando a ser chamada de "célula" onde vão sendo depositados os resíduos, até encher, quando recebe uma cobertura com manta de PVC, e sobre a manta da coberta, uma camada de cascalhos.
A célula recebe resíduos urbanos das cidades conveniadas, em caminhões basculhantes, cobertos com lonas,e no portão de entrada do aterro os caminhões são pesados, avaliado-se o volume da carga, mas sem qualquer seleção dos resíduos da carga, embora faça-se análise da emissão de gases pela queima de combustíveis fósseis (dos caminhões) dentro da área do aterro, que inclusive está junto da BR 406; a Célula permanece ativa, recebendo resíduos durante 2 anos, quando será definitivamente coberta com a manta de PVC, sendo inspecionada durante 10 anos, e queimando-se o gás metano, que é transformado em CO², menos agressivo.

Educação ambiental.

Dia 27 de setembro de 2.013 a Equipe dsoriedem.blogspot. com - Educação Ambiental Científica, deslocou-se até parte da região metropolitana de Natal-RN, compreendida por São Gonçalo do Amarante e Ceará Mirim, não só para conhecer o terro sanitário de Ceará Mirim, na área rural chamada Massaranduba, junto à BR 406, mas também outras formas de armazenamento de lixo urbano nessas áreas; Saímos de Riachuelo-RN pela BR 304, tomando a RN  064 em Santa Maria; na localidade Canto de Moça, Ielmo Marinho, tomamos uma estrada carroçável atravessando a zona rural de São Gonçalo do Amarante, com vários povoados, chegando a essa Cidade; em todo esse percurso, na zona rural, povoados, cidades,  o lixo é uma verdadeira bandeira - tudo igualzinho, fruto da mesma cultura: á céu aberto ou enterrado; de São Gonçalo do Amarante retornamos pela BR 406 buscando o "aterro sanitário de Ceará-Mirim;
Fomos recebidos no escritório local da empresa WWW.braseco.com.br   por Zilda Cavalcante do departamento comercial da empresa, que nos deu algumas informações sobre o funcionamento de um sistema de aterro sanitário, mas não tivemos acesso à área aonde se faz o armazenamento dos "resíduos" urbanos das cidades conveniadas com  a Braseco; outras informações colhemos da página da Braseco na internet: "aterro sanitário de ceará mirim", que também tem postagens de visitas e/ou inspeções feitas pela Universidade Federal no RN, IDEMA, jornalismo da Tribuna do Norte (Natal);
As fotografias postadas pela Braseco nessa página (citada) chocam-se frontalmente com as explicações técnicas que nos foram passadas, e há na mesma página, duras críticas ao serviço prestado pela empresa que administra o aterro;

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Várzea do rio Potengi no município de São Paulo do Potengi; Nos 600 milhões de anos desse rio, pelo menos em 95% desse tempo era rio caudaloso, fato perfeitamente provável por conta da largura do rio, de até 100m; da largura das várzeas(hoje tem partes cobertas por areia) mas particularmente pela camada densa de areia lavada do leito do rio, material arrancado das serras de pedras, das caatingas de pedras que o margeiam, pela força descomunal, e duradoura do volume de água corrente no leito do rio. Logicamente nenhum rio passa de caudaloso para rio temporário, sem o estágio de rio perene; até á colonização do sertão RN havia os brejos de altitude, fontes de água, olhos d´água no pé da serra de Santana, nascentes desse rio (Cerro Corá) que nunca secavam; durante o período das chuvas, o rio botava 3 ou 4 enchentes por ano, e no intervalo entre a primeira e última enchente do rio, no ano, que poderia chegar a 6 meses, permanecia água corrente no leito do rio; havia também olhos d`água na serra da formiga, agreste RN, que é um divisor de águas do rio CAMARAJIBE, e Ceará Mirim. O Rio CAMARAJIBE é afluente do POTENJI. Quando esse rio atravessa as terras do agreste, chegava às terras da zona da mata - Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Natal, área que chove (chovia) 2.000L/m²/ano, de tal forma que todos os riachos, córregos dessas áreas eram perenes; Extremoz também tem riachos perenes afluentes do Potengi.
O Nome Potenji  foi dado pela tribo indígena dos "potiguares", comedores de camarão; que ocuparam uma faixa de terras, com cerca de 4.000km², entre o Século X e meados do Século XVII, que ia de Touros à Bahia Formosa, divisa com a Paraíba que ainda hoje tem índios dessa etnia.  O rio teve 3 nomes: potenji, potengy, e Potengi (aqui vale aquela regra da gramática portuguesa: se tem origem tupi-guarani é  "potenji").
Mas o rio potengi já não é rio temporário; não teve, sabidamente, SEM água corrente no seu leito nos anos de 1991+1.992+1993+1.997+1.998+1.999+ 2.001+2002+2003+2.007+2.012+ 2.013, caracterizando rio morto; Natal-RN nasceu às margens do Potengi, mas a definição da Capitania do Rio Grande do Norte, se referindo ao rio Potengi, só aconteceu muitos anos depois da divisão (1.634) das Capitanias; O fato dos índios denominarem o rio de "potenji", rio de camarões (ou de camarão) mostra que o índio se referia ao mangue, desembocadura do rio na foz, já que no restante do rio não existia camarões que é um animal predominantemente de água salobra do mangue, ou salgada do mar; A mesma confusão aconteceu com os primeiros portugueses colonizadores que avistaram a grande desembocadura do rio navegável do Mar até Macaíba (e talvez São Gonçalo do Amarante) por que a água do mar entra nessa calha larga e profunda; a água dos mangues tem menos salinidades do que no Mar por que o mangue  recebe água doce das enchentes dos rios; se tem rio com a foz no Mar, tem mangue;
Mas essa dissertação sobre o rio POTENJI, POTENGY, POTENGI não teria tanta importância, se nós, dsoriedem.blogspot.com  Não informássemos  que existem formas e Fórmulas para se "ressuscitar" os rios do semiárido nordestino, lembrando que se não tem água não é rio.

Educação ambiental.

Eu, o Rio; e o Homem; Vida e morte.
De acordo com o dicionário Básico Aurélio, da língua portuguesa, a definição de Rio, Riacho, cópia de outros idiomas, inclusive de Línguas mortas, a exemplo do grego antigo e do latim.
Rio: curso natural de água de extensão considerável, que se desloca de um nível mais alto para um nível mais baixo,aumentando progressivamente seu volume; considerar como partes do rio as nascentes, foz e margens;
Riacho: rio pequeno mais volumoso do que o regato e menos volumoso que a ribeira;
Entendeu? Por essa definição, em um dicionário, chega-se a conclusão de que o Homem é, por ignorância, o único Predador da Natureza, patente nesta falsa explicação, definição do que seja Rio.
O rio tem extensão considerável? considerável não é medida; Define-se um curso natural, fluxo de água corrente, como RIO, de acordo com o volume de água em movimento (correnteza) largura do leito, calha; O que seria do nível mais alto para o mais baixo? trata-se do relevo que contém o corpo do rio, cuja diferença de altura (COTAS) entre as nascentes e a foz, é preponderante para determinar a celeridade (velocidade) correnteza da água no leito do rio. Quando a foz do rio é no Mar, a cota é ZERO; há rios que desembocam em outros rios, em COTAS deferentes de zero, mas sempre menor que a cota das nascentes. Não é verdade que todo rio aumenta progressivamente o volume de água na direção da foz, já que a maioria dos rios depende do regime de chuvas, que por vezes acontece somente nas nascentes do rio (como é o caso do rio Nilo) e vai perdendo água à medida que se aproxima da foz. Também existem rios, a exemplo dos rios Tigre, Eufrates, Jordão que são alimentandos pelo desgelo das montanhas aonde nascem (nascentes). Também fazem parte do ri, a calha, leito, várzeas (2);
Riacho é rio pequeno? Então o que é regato; o que é ribeira, ribeirão, córrego.
Os rios são classificados em caudalosos, perenes e temporários; O rio São Francisco é permanentemente perene, e ocasionalmente caudaloso, quando em 2.001 sua vazão média, anual de água foi reduzida para 1/3 do normal; no final do Século 19 a vazão era de 3.000m³ por segundo; no final do Século XX a vazão anual estava reduzida para 2.400m³/seg, e hoje é MENOR que 2.000m³/segundo, mas o maior rio perene, e ocasionalmente caudaloso, GENUINAMENTE nordestino é o rio Parnaíba.
Rio temporário é aquele que em uma época do ano está sem água corrente no leito, não é perene o ano todo, mas sempre tem água corrente na época das chuvas; se o rio passa 3 ou mais anos sem ter água corrente no seu leito,  caso comum dos rios dos desertos da África, e nos desertos da América do Norte, e América do Sul, seria rio morto;
O rio da fotografia é o  POTENJI, que significa água de camarões ( que tem muitos camarões) palavra indígena tupi-guarani dos Potiguares do RN, como veremos na postagem a seguir.

Educação ambiental.

Eu, o Rio; e o Homem, ontem, hoje e amanhã; vida e morte.
  Eu, o Rio, digo- te: Oh, tu, Homem! Animal criado recentemente na Terra, de um planejamento que levou milhões de anos para ser concluído, e que te habilitou, por um Ato Divino,  à adotação de um Espírito sobrenatural, adimensional, eterno, indivisível, onipresente, universal, que deveria evoluir indefinidamente, com exercícios de qualidade, para ser vida INTELIGENTE, racional, intelectual, mas que não tomou posse, nem consciência desse cabedal incomensurável de valores, ímpares na Terra, sendo levado instintivamente para a involução, retrocesso crescente, que o transformou em um predador insaciável, agente de destruição com exclusividade entre os seres vivos da Terra, prova inconteste nas agressões ambientais patentes nesta fotografia, que estão me levando à MORTE nos últimos 200 anos.
Sabes quem Eu sou? Se das muitas características que me identificam, que me individualizam entre outros Rios, apenas sabes de onde vem e para onde vai o meu corpo de 176 km de extensão, informações vulgares, subjetivas que estão ao alcance de elementos físicos da auto locomoção ( movimento com os próprios meios) e da visão, comuns em todos (ou maioria) dos animais; não sabes da minha existência real; quando, por que e para que Mãe-Natureza me criou; não conheces as causas e os elementos Naturais envolvidos na minha existência de 600 milhões de anos; não me conheces por dentro! Sabes da importância do sangue, substância que me dá vida, e que a cerca 200 anos TU usa todos os meios  para sugá-la incondicionalmente,  na alegação de que é para te servir; onde está tua sapiência, escrúpulo, ética, moral,  ciência, consciência, razão.
Tentando diferenciar-se de outros animais, ditos irracionais, me atribuíste um nome baseado em argumentos fúteis, e elementos transitórios, mutáveis,para quem tem uma vida de milhões de anos; TU que estás na Terra como Hominídeo a cerca de 5 milhões de anos, mas somente há 1,5 milhões de anos ENTENDESTE vagamente de que não és apenas um ser animal; Por que me fazes tanto mal se fui criado para bem servir a todas formas de vida, sem pedir nada em troca?
Veja (na postagem seguinte) como é inconsistente, falsa, inadequada a DEFINIÇÃO que escreves, falas e propagas a meu respeito.  (continua)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Na postagem anterior vimos o carnaubal morrendo no sertão nordestino; vimos apenas o que se pode testemunhar na parte que fica junto à BR 304, no sertão, mas o problema é generalizado em todo semiárido nordestino, aonde essa palmeira se estabeleceu há milhares de anos; olhando-se atentamente para essas carnaúbas, desta fotografia, vemos que as carnaúbas foram queimadas, fogo proposital que anualmente é usado pelos donos dos carnaubais como forma de evitar que a carnaúba se torne muito viçosa, cresça muito (naturalmente) e assim, muito alta,dificulte a coleta das palhas. Portanto, o fogo aqui é pura tecnologia, digo, estupidez científica. As terras das várzeas dos rios temporários (e dos secos) do sertão nordestino é um solo de sedimentação muito denso, podendo chegar a 10m de espessura, assentado na rocha matriz ( E não tem subsolo); é material arrastado das caatingas, nível de terreno mais alto que a calha do rio, pela água corrente das chuvas (no seu tempo) e pelo vento: matéria orgânica vegetal, animal; excrementos, matéria orgânica decomposta; terra, minerais; são as terras mais férteis do NE, e sendo ligeiramente planas, e argilosas, as várzeas não sofrem lixiviação de nutrientes, nem erosão, mesmo sabendo-se que durante as enchentes desses rios a água cobre as várzeas (trazendo mais aluvião); já explicamos em outras postagens que a degradação ambiental secular criada pelas atividades predadora do Homem mudou drasticamente o clima do semiárido, que já era frágil e não suportava o mesmo crime ambiental que se pratica, por irresponsabilidade, incompetência, analfabetismo científico,  no restante do Brasil; Nas várzeas desses rios existiam  oiticicas com 30 metros de altura, com uma copa cobrindo uma área de mais de 200m², com massa vegetal de 30m³; algumas dessa arvores se salvaram da devastação por 2 motivos: 1) sua amêndoa oleoginosa teve muitas aplicações na indústria; 2)  É uma árvore que está sempre enfolhada, uma sombra primordial para o gado ( a fauna local) "sombrear" durante o verão de Sol intenso; mas se a amêndoa, semente da oiticica já não tem utilidade; e se já não tem gado, nem fauna para se abrigar á sua sombra, a oiticica vira lenha, ou morre sem se reproduzir. Nas várzeas desses rios e nos pés de serra existia uma árvore popularmente chamada de "caibreira", de grande porte, madeira excelente, de qualidade, para a fabricação de tábuas para as portas, janelas, tacos(piso), sótão, móveis de madeira; apesar da exploração intensiva das várzeas dos rios do sertão, com a agricultura do fogo, o Homem jamais esgotará sua fertilidade, ou mudará o seu relevo, embora 30% dessas várzeas do semiárido estejam salinizadas, com salitre, nitrato de sódio criado com as atividades predadoras do Homem.

Educação ambiental.

Em postagens recentes mostramos que as árvores  e arbustos frutíferos, e de extrativos estão morrendo de forma assustadora no semiárido nordestino, um fenômeno novo que deixa toda comunidade científica "perdida', já que acontece tão bruscamente que extrapola sua capacidade intelectual, formação, instrução, para uma resposta científica; nesta fotografia, as palmeiras carnaúba estão visivelmente mortas. Estamos na BR 304, no sertão RN; A palmeira carnaúba já foi chamada "árvore da vida" no semiárido nordestino por conta do aproveitamento de todas  as partes do seu corpo para o bem-estar do Homem; seu fruto (preto), dispostos em cachos com centenas deles, é nutritivo, apreciado por toda fauna, pelo índio, e depois pelos "civilizados"; das suas folhas, em forma de "palma" faziam-se esteiras para se dormir(cama); sacos para armazenar alimentos, grãos; guardar algodão; bisaco para a coleta (apanha) de algodão, milho, feijão no roçado; batata doce plantada na areia do leito do rio ( no verão); chapéus; forro para a montaria no cavalo; para a cangalha, cela; cortina para as portas das casas; teto das casas dos índios, e até recentemente casas dos civilizados; das palhas da carnaúba tira-se a cera que tem muitas aplicações industrias; o tronco da carnaúba, caule, foi empregado intensamente como mourões de cercas, mourões de porteiras de currais; como estrutura do teto das casas de alvenaria, podendo cobrir "vãos" de mais de 15m, já que a carnaúba tem um caule reto (aqui chamado "linheiro") com até 20 metros de altura; a carnaúba pode viver facilmente 300 anos; a maioria dos rios temporários do sertão nordestino tinham suas várzeas repletas da palmeira carnaúba, além de grandes árvores como a oiticica e caibreiras; além da carnaúba está morrendo, já não nascem; com relação á morte das fruteiras cajueiros, goiabeira, mangueira, Etc, a morte está relacionadas com mudanças climáticas criadas pelas atividades do "progresso' do Homem local, por atividades causadas pelo "envolvimento insustentável" de toda Humanidade, que modificaram os elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, para as quais as plantas não estão adaptadas, ou seja a planta escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.

Educação ambiental.

O peito do Rio Grande do Norte está localizado no centro do Território, a segunda área mais seca do RN, microrregião de Angicos, no município de Lajes-RN. Pico Cabugi, 590m de altitude (com relação ao nível da água do Mar) 320m acima da do terreno circundante da base; originou-se na Era Cenozoica, e  o material mais recente (externo) que o compõe tem 19.000.000 de anos; pelo formato do seu corpo foi criado em várias etapas (pelo menos 3), com intervalos de milhares de anos entre as etapas; devido o seu formato o nome seria CABUJI, que na língua tupi-guarani significa (de fato) peito de moça; na gramática da língua portuguesa há uma regra que diz: se a grafia da palavra aceita "g" ou "j", escreve-se com "g" as palavras de origem árabe, a exemplo de gengibre, e com "j" as palavras de línguas indígenas, a exemplo de jerimum, canjica; assim também deveria-se escrever com "j" ( e não com "g") as palavras LAJES, camarajibe; há também em uso corrente a regra de que nomes de pessoas, de lugares, de serras, rios, lagos, oceanos se escreve de acordo com o primeiro registro do nome; quem escreveu "cabugi" certamente ignorou (ou desconhecia) a palavra índigena "cabuji" designada há mais de 12.000 anos para definir essa Serra. O Cabugi também chamado de serrote de Itaretama, que significa região de muitas pedras, é o único vulcão (extinto) do Brasil que guarda a forma original, externamente, visualmente, o que deve-se à recente (relativa) atividade, mas principalmente: 1) Diferente da formação de outros vulcões, o pico cabiji é feito de seixos de basaltos rolados, mostrando que as condições atmosféricas locais, na época, favoreceram essa forma; essas pedras são provenientes do MANTO da Terra, sob a crosta terrestre que foi atravessada por esse material, sem conduzir (empurrar) a rocha matriz da crosta que já estava solidificada.
2)Os vulcões são estruturas geológicas criadas, aflorando-se sobre a crosta terrestre, quando o magma e gases, sob pressão, calor,  provenientes do MANTO, encontram uma brecha na junção de placas tectônicas da crosta terrestre, mas a origem da Serra CABUJI é outra: O manto sobre pressão (fissão nuclear entres os elementos químicos que o compõem) sob a crosta terrestre avança mais para dentro da crosta terrestre quando encontra elementos químicos altamente reativos na crosta terrestre; isto torna a crosta terrestre mais fina, menor espessura, quebrando-se pela pressão interna, facilitando o fluxo, afloramento do material do manto,na superfície da crosta terrestre; o Cabuji está inativo por que esse material reativo (elementos químicos) se esgotaram nessa área, entre o MANTO e a crosta terrestre; a altura do "Cabuji" com relação (320m) ao terreno circundante pode significar a milésima  parte do AVANÇO do Manto sobre a camada mais externa da Terra chamada de  Crosta Terrestre; a palavra "vulcão" vem do deus da mitologia romana, chamado "vulcano", deus do fogo. No Brasil não existe (ainda) vulcão ativo, mas no nosso Continente, America do Sul, está uma das maiores atividades vulcânicas da Terra, mas principalmente por que é a maior no leito do Oceano Pacífico que banha a costa da América do Sul, aonde estar também a maior massa de água (doce) no estado sólido - a Antártica. 2 elementos naturais que causam um grande reboliço no clima da Terra, já que são fisicamente incompatíveis nas ações; Os fenômenos Climáticos El ñino e La ñina tem origem nesse ambiente da América do Sul Continental e Oceânica; As atividades vulcânicas( podem chegar a 11 km de altitudes) no Continente aquecem a atmosfera, e podem mudar a temperatura ambiental da água do Oceano em até 5ºC, que provoca grande distúrbios no clima da Terra; é lógico que a ação de El ñino e La ñína são diferentes em cada lugar, de acordo com cada clima; El ñino reduz a oferta de chuvas no semiárido nordestino, e parte da Amazônia,  mas traz muitas chuvas em outras partes do Brasil; o mesmo acontece em outras partes da Terra; La ñina traz muita chuva no semiárido NE, e reduz a oferta de chuvas em outras áreas do Brasil. El ñino é mais frequente e pode durar 1.000 dias; El ñino acontece quando a temperatura em parte do Oceano Pacífico, da América do Sul, aumenta de 1 a 5ºC, podendo ser muito agressivo aos 5 graus centígrados de aumento da temperatura; Além das atividades vulcânicas no leito do do Pacífico e Continente da América do Sul NENHUM outro fenômeno natural poderia mudar tão bruscamente a temperatura de parte do MAIOR e mais profundo Oceano da Terra - o Oceano Pacífico. Está dito!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Se beber não viva, se viver não beba. Resultado de obras de engenharia empreendidas pelo governo federal no NE semiárido, tempo 4.

Educação ambiental.

Na terceira etapa do projeto de construção de um açude no semiárido, obra da engenharia brasileira,já cumprindo a função: água para o gado beber no verão de até 11 meses, sem chuvas; nesta data, da fotografia, a lama armazenada representa menos de 10% da capacidade de armazenamento; o gado bebe e já se forma um tijolo de argila ( muita matéria orgânica decomposta, restos mortais de animais,  fezes; microrganismos;) no bucho do bicho, tudo de acordo com o planejado.

Educação ambiental.

No detalhe a água de um açude no semiárido NE, projeto de engenharia do governo federal, para acabar com a seca nordestina - tempo 2.

Educação ambiental.

Projeto de engenharia para a construção de um açude, financiado pelos órgãos do governo fedeRAL no semiárido, com a finalidade de juntar água das chuvas, no tempo das chuvas, e assim disponibilizar água boa no verão para o o gado beber, e por vezes o Homem - Tempo 1

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Um lago de água salgada no agreste RN, formado da água salgada  que verte, vaza, pela parede terra/ cimento X pedras, de uma barragem, na localidade São Miguel dos Batistas, município de Riachuelo-RN; A salinidade é tão alta que somente plantas e animais adaptados podem sobreviver, além dos microrganismos que naturalmente podem viver em condições ambientais extremas; quando chove a barragem, abastecida por um riacho (afluente do rio Potengi) com salitre (nitrato de sódio) recebe água (corrente) , aumentando a pressão na parede da barragem, forçando a fuga de água pela parede; a depressão, atrás da parede da barragem, que armazena essa GOSMA , foi escavada pela força da água quando a barragem sangra o excesso de água, levando parte desse SAL para os açudes construídos no riacho, ou para o Potengi, o RGN, rio morto; Dou testemunha ocular que em 1.965  a água desse lago tinha baixa salinidade, o riacho não tinha salitre, e se plantava fruteiras às margens desse riacho; o salitre, Sal, nitrato de sódio, resulta das atividades predadoras do Homem, na exploração incondicional  da terra, sem qualquer compromisso com o ambiente. A salinidade da água e do solo se intensificou a partir da década de 90 (1.990+), e cresce ano, a ano; ESSE caldo armazenado nesse lago é tão grosso e pesado, que já não evapora, o que mostra ser diferente da água salgada do Oceano que evapora normalmente, fornecendo água para a formação de nuvens, e suprir a umidade do Ar, ATMOSFERA.

Educação ambiental.

Um pequeno açude na parte do agreste RN que recebeu mais de 500L/m² de água das chuvas em 2.013; o açude está com 5% de sua capacidade  de armazenamento ocupada com lama; ora, 500L/m² de água das chuvas são 500 milhões de litros por quilômetro quadrado; a bacia hidrográfica do riacho que abastece esse açude tem 1km²; o açude recebeu água das chuvas até agosto/13, e chegou a sangrar  o excesso de água, quando o nível da água represada alcançou a faixa da parede de terra que está sem plantas; o desastre, pela fuga da água,  tão necessária, hoje, no verão, tem explicação: 80% da água das chuvas que se precipitam no semiárido nordestino vão para o Oceano Atlântico 72 horas após a chuva; os 20% restantes das chuvas precipitadas tem o seguinte destino: 1) armazenada no chão, que no semiárido argiloso é permitido a infiltração de até 3%; no terreno arenoso até 5%, enquanto a evaporação da água do solo é 3,5L/m²/dia. 2) nos corpos de animais e vegetais que submetidos à alta temperatura ambiental, alta intensidade de luz, a evaporação pode chegar a 5 litros por dia, no corpo humano; 3) nos açudes, com evaporação de água de superfície livre (aberta) é de 11 litros por metro quadrado (da superfície de água) por dia. A nossa seca nordestina alem de ser artificial, ainda não é por escassez de chuvas.

Educação ambiental.

Neste tanque natural no lajedo o Homem melhorou a captação de água das chuvas fazendo uma parede de alvenaria que canaliza a água para o tanque; essa área bem verdinha que se ver em segundo plano, em nível mais baixo, é a mistura de água das chuvas com algas, excrementos dos animais da fauna (a que ainda resta do fogo); além das algas ( e outros), microrganismos,  nenhuma outra forma de vida poderia se desenvolver no tanque, mas, PASMEM! O melhoramento da captação de água das chuvas, com uma parede de alvenaria, canalizando a água para o tanque  é uma ideia do pequeno criador de gado, dono dessas terras, para o gado bovino beber; não pode dá certo.

Educação ambiental.

O líquido preto armazenado no tanque natural do lajedo não é petróleo: é matéria orgânica dissolvida, particularmente excrementos de animais que moram ou transitam, mas principalmente excrementos do gado que vem beber esse líquido e ALGAS; na parede de pedra, à esquerda se ver a faixa escura alcançada pela represa na época das chuvas, quando o tanque encheu, transbordou (sangrou); como se trata de um lajedo impermeável, o líquido do tanque fugiu: 1) evaporação, que é de 11 litros por metro quadrado ao dia; 2) os "bichos" - gado e fauna beberam;  os índios que já estão no Nordeste a mais de 12.000 anos não precisavam beber esse líquido, já que no sertão existiam os brejos de altitudes, fontes de água que afloravam, sob pressão, nas bases das serras; as serras do sertão RN são formadas em processos geológicos de dobramentos pela pressão interna do Manto sobre a crosta terrestre, levantando a rocha-matriz fracionada; quanto maior essa pressão, maior a elevação do material, e mais fracionada é a rocha-matriz; é comum lajedos extensos ao nível do chão, mas os corpos de todas as elevações, serras, serrotes, com mais de 200m de altitudes são formadas por pedras fracionadas, assentadas, dispostas sobre argila; Com a precipitação das chuvas a água sob pressão penetra nas brechas das pedras, infiltrando-se até à base onde os extensos lajedos, impermeáveis, canalizam a água para fora, formando os olhos d`água; no agreste e sertão RN existiam milhares de brejos de altitudes, água doce limpa, potável, o tempo todo (seca e chuvas) para os índios beberem; essas fontes de água, nascentes de água, permitiam um filete de água corrente nos riachos, rios, no verão, na seca; com a colonização do sertão e agreste RN, as pessoas procuravam ficar junto aos brejos, ou junto aos rios, ou riachos com água corrente proveniente dessas fontes; diferente dos índios, coletores de alimentos, colhendo frutas, raízes, sementes comestíveis da vegetação nativa,  caçando tatus, preás, punarés, veados, antas, mocós, ticacas; pescando nos poços escavados no leito dos rios pelas enxurradas, o colonizador USAVA as terras para o plantio de lavoura, e criação intensiva de gado, o que significa desmatamento, com fogo, sempre mais, e mais, até que as fontes de água secaram, forçando o Homem a beber, junto com o gado e a fauna, a água (cacimbas) armazenada no leito de areia dos rios temporários; mas os rios temporários se transformaram em rios secos, com 3 ou mais anos sem ter água corrente no seu leito, consequentemente secou o lençol de água, e as cacimbas;  Dou testemunho que  já em 1.965 o Homem local bebia esse líquido armazenado neste ( e outros)Tanque da fotografia, quando os pequenos açudes secavam no verão de até 11 meses, sem chuvas, e a água subterrânea já era salgada.

domingo, 22 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Desde a 1ª postagem recente, sobre o Homem nordestino, pobre, mostramos o ambiente, a água (lixo), a lavoura, a pecuária, cultura (futebol), agora vamos  mostrar a FÉ do Sr Cícero  Barbosa de Lima, que é a mesma tenacidade de fé de 70% do Homem nordestino; ao consultarmos a razão desse Homem ter chegado ao 75 anos de idade, passando por privações alimentares, bebendo água podre, analfabeto, sem contrair uma tuberculose, foi ao médico 4 vezes durante a sua vida, sem diabetes, com a pressão arterial de criança (e ainda trabalha no roçado), ele me mostrou a mão direita ( e permitiu a fotografia) para  mostrar de onde vem sua resistência às agressões ambientais, culturais, econômicas, políticas a que foi submetido; Ao ser batizado criança (na igreja católica) o sacerdote teria dito aos seus pais que a partir daquele batismo o menino Cícero era abençoado por Deus, e como forma de reconhecimento dessa bênção, o mesmo não deveria tomar banho às sextas-feiras enquanto estivesse vivo; certa feita viajando em romaria ao Juazeiro do Padre Cícero-CE, a certa altura do tempo, enquanto assistia a missa, o sacerdote celebrante prestou uma homenagem aos visitantes do "rio grande" (do Norte) e fez questão de dizer que no meio daquele templo havia uma pessoa que era abençoada por Deus, apontando para o Sr Cícero; Segundo Ele, nas suas mãos está o Cruzeiro do Sul, formado por estrelas, que só aparece (à noite) no Brasil, prova inconteste de sua bênção Divina; Essas 12 postagens sobre o Sr Cícero Barbosa de Lima, residente no agreste RN, não só aumentou a minha fé, mas também cresceu o conhecimento CIENTÍFICO sobre o Nordeste Brasileiro (aonde nasci e estou) e aumentou minha vontade de continuar esse trabalho de pesquisa e divulgação dessa informações ambientais científicas, mesmo  por que tenho a convicção de que é a única Fonte de Educação Ambiental  Científica na Terra, imprescindível para que o Nordeste, o Brasil não se exploda.

Educação ambiental.

Nesta 11ª postagem sobre as condições sociais, culturais, intelectuais, econômicas do Homem nordestino, pobre, que sobrevive aos trancos e barrancos na área rural, aqui está uma das modalidades da indústria da seca no NE; um poço tubular de 55 metros de profundidade escavado na propriedade de 9 hectares do Sr Cícero Barbosa de Lima, com recursos do governo federal, repassados para o governo RN  (em estado de penúria, que se mantém a duras penas); como temos insistentemente mostrado, no semiárido nordestino não existe água  subterrânea doce, potável; além do alto teor de  sal (cloreto de sódio) tem mais 40 (outros) minerais, do chão, inclusive selênio, chumbo, e por vezes urânio; a empresa que faz a perfuração do poço, instala a torre de ferro para o catavento - hélices, palhetas  que acionadas pelo vento comandam um embolo móvel preso à bomba de sucção, que extrai o líquido do poço, lançando-o numa caixa armazenadora (essas peças ainda não foram instaladas), que as vezes transborda jogando essa solução química em cima da terra, e por onde passa não nascem plantas. Cada poço, com as instalações, não sai por menos de 50 mil reais para a Nação, e a empresa que faz o serviço tem todo interesse (econômico) para isto, de tal forma que é comum os dono da empresa tentar convencer o dono das terras a permitir a perfuração do poço; Em um raio de 2 km, em torno dessa área de Riachuelo-RN, tem dezenas desses poços, todos com água salgada; de cada 3 poços perfurados, até 65m de profundidade ( o limite da perfuratriz) em 1 não se encontra qualquer massa líquida. Assim caminha o Nordeste; até onde?

Educação ambiental.

Nesta 10ª postagem sobre a Propriedade rural do Sr Cícero Barbosa de Lima e família, em Riachuelo-RN, vemos  o poço, aqui chamado de cacimbão, escavado há 70 anos, com parede circular de tijolos de argila assada, assentados com massa de caliça - cal+ areia. Durante pelo menos 30 anos era a única fonte de líquido que se bebia no verão quando os barreiros secavam; o poço atualmente não é usado para se beber; tem cerca de 8m de profundidade, com o fundo no lajedo, rocha matriz, e por isso mesmo a razão desse poço; o poço é construído numa depressão do terreno que é a nascente de um riacho seco, que tem água corrente com qualquer chuvinha por conta da impermeabilidade dos lajedos aflorados; antes da escavação do poço havia uma fonte (quando a oferta de chuvas era maior) de água, chamada olho d`água, que mantinha um filete de água corrente no riacho, por vários meses de seca; quando chove, escorre água no riacho, que entra pela boca do poço, fazendo a reposição (por pressão) de água no lençol, espaço, lacuna criada com a saída, por gravidade ( pressão) de água no verão; consequentemente, a água do poço é doce no momento, apesar de altamente contaminada por conta da matéria orgânica vegetal introduzida no poço pelas enchentes do riacho, e também por que, sendo a única fonte de água no verão, seca, numa área de pelo menos 100km², atrai todos os insetos, mas principalmente é a morada e todos os sapos, rãs da área. Podemos garantir, com convicção científica, e conhecimento de causa, que se não fosse a presença da rocha matriz a menos de 10 de profundidade, e os lajedos, rocha matriz aflorada, não existiria esse poço com água doce (nem teria existido aqui um olho d`água);Toda água subterrânea no agreste e no sertão RN é salgada.

Educação ambiental.

9ª postagem na pequena propriedade rural de 9 hectares do Sr Cícero Barbosa de Lima e sua família (10 pessoas) no agreste RN, vendo-se um pequeno açude (seco),  chamado "barreiro", construído nas nascentes de um riacho (seco) que na época das chuvas (este ano de 2.-13,  500L/m²) que enche com 100mm de chuvas, graças ao grande lajedo, rocha matriz emergente, impermeável, que se vê no fundo; calcula-se que a capacidade de armazenamento de água desse barreiro seja de 500m³, 500.000 litros; a área do lajedo impermeável (aflorado) é de mais ou menos 50x40= 2.000m²;  500.000:2.000= 250; significa dizer que se o barreiro recebesse apenas a água que vem do lajedo, encheria com 250mm de chuvas ou 250L/m²; de fato o barreiro encheu e sangrou; se a represa de água desse barreiro, cheio,  cobrir uma área de 500m² (provável), e se a evaporação de água de superfície livre, no semiárido, é de 11L/m²/dia, os 500.000 litros de água fugiriam, na evaporação para o AR; 500m² x 11L =  5.500 L/dia de evaporação. Os 500.000 litros desapareceriam em 500.000 : 5.500= 90 dias; somem-se a isto o fato da parede de terra do açude, barreiro estar assentada sobre o lajedo impermeável, permitindo a fuga de água, vertida, drenada, entre a terra e o lajedo embaixo; Está explicado por que os açudes no semiárido nordestino são obras da engenharia de fantasia.

Educação ambiental.

8ª postagem na propriedade rural do Sr Cícero Barbosa de Lima, no agreste RN, vendo-se o milharal plantado com os 500mm de chuvas em 2.013, nesta área; como se pode ver, trata-se de um terreno arenoso (arisco) acidentado - inclinação de mais de 20%; foi desmatado  há mais de 70 anos, e de lá pra cá vem sendo mantido nu para o plantio de milho, feijão, algodão; nesses 70 anos de exploração o agricultor usa a capinadeira (tracionada por um jumento, ou um cavalo, ou um boi) para remover a terra e arrancar o MATO, "limpando" a terra para plantar a lavoura; embaixo desse terreno, nessa área do agreste RN, existe a rocha matriz,  lajedos extensos, impermeáveis; o próprio relevo do terreno é imposto pelo corpo da rocha matriz;70%  desse terreno arenoso, NU,  foi levado pela erosão pluvial e eólica, restando uma pequena camada de terra, sobre o lajedo, com baixo teor de nutrientes  minerais para as plantas, que ENCHARCA com qualquer chuvinha; se o intervalo entre duas chuvas for maior que 8 dias toda água do solo FOGE, tanto por excesso de evaporação, como drenada, por gravidade, para as depressões do terreno, onde nascem os riachos. A baixa produção de milho, e feijão macassar no "roçado" de 3 hectares do Sr Cícero deveu-se: 1) excesso de água das chuvas no "arisco" fino, pequena espessura (encharcamento) 2) esgotamento do solo explorado exaustivamente por mais de 70 anos. Isto mostra claramente que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, escassez de água doce.

Educação ambiental.

Nesta 7ª postagem sobre a propriedade rural de 9 hectares do Sr Cícero Barbosa de Lima, na localidade denominada arisco do Ernesto, agreste do RN, vemos o campo de futebol onde os jovens da comunidade batem uma bolinha, fazem um "racha" (como se diz) com sangue,suor e lágrimas nos fins de semana; a comunidade Arisco do Ernesto tem cerca de 40km², cerca de 200 habitantes, e embora o fanatismo e a idolatria do futebol estejam no sangue do brasileiro, não há como formar um "time" com 22 jogadores neste campo, já que somente os rapazes participam; também não há torcedores; o sonho da maioria dos jovens brasileiros, pobres, é ser jogador de futebol por que: não precisa saber ler, e pode ser rico, Rei,  endeusado, ganhar mais que o presidente da república, com grande chance de ascender na política partidária (nenhuma política é mais partidária do que no futebol, onde se divide por dois os jogadores, os torcedores, os dirigentes, tornando-se adversários, inimigos, combate ferrenho no "gramado", nas arquibancadas e nas ruas); futebol e carnaval são as únicas instituições culturais, sociais, econômicas que funcionam a contento no Brasil. No dia que as mulheres brasileiras adorarem tanto o futebol quanto os homens (machos) ninguém segura esse país; é o reinado do testosterona.

sábado, 21 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Ainda na pequena propriedade rural do Sr Cícero Barbosa de Lima, no agreste RN, um cajueiro seco, morto, e outro,  á esquerda, morrendo prematuramente; é notoriamente sabido que as plantas, flora, é o ser vivo mais comprometido com as variáveis atmosféricas: 1) é reino autótrofo - colhe água e nutrientes minerais do chão; colhe gazes (4)  atmosféricos (e umidade do ar); colhe energia luminosa e calorífica do Sol  sintetiza-os, convertendo-os em massa orgânica vegetal; 2) diferente do reno animal (auto movimento) a planta não tem sistema de locomoção e tem de receber todos esses elementos climáticos no seu lugar; 3) o Reino vegetal é o Reino Produtor de alimentos, principal ELO do Cilo Alimentar da Vida na Terra, inclusive se alimenta  de partes descartadas do seu corpo, por exemplo: cascas,  folhas e flores descartadas naturalmente; 4) o reino vegetal cria e mantém o solo orgânico mineral, já que é a maior massa orgânica da Terra; 5) o vegetal  controla a umidade do Ar e do Chão; 6)controla a temperatura AMBIENTAL; 7) controla a direção e intensidade dos ventos; 8) com suas raízes facilita a drenagem de água no solo, e portanto tem a ver com a formação dos lençóis de água subterrânea; 9) as plantas alimentam e conservam as fontes de água; 10) controla a evaporação de água de açudes, rios, lagos, lagoas; 11) tudo o que nós, animais, herbívoros, carnívoros ou terciários, comemos, vem direta ou indiretamente do corpo das plantas; 12) a flora é comprometida com a formação de nuvens, e de chuvas. O semiárido Nordestino tem naturalmente um clima fragilizado e não suportava a agricultura do fogo que se pratica no Brasil; nas outras regiões BR - Sul, Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste Amazônico ainda suportam 100 anos de fogo brasileiro por que ainda recebem mais de 2.000L/m² de água das chuvas por ano, suficiente para APAGAR temporariamente o fogo; o Fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; onde tem carvão, fuligem, fumaça, cinzas NÃO tem vida.
Ora, o fogo brasileiro (vem de brasa, da cor de brasa) não poderia ter sido USADO no semiárido NE com a mesma intensidade que se usa nas outras regiões BR. Com o fogo BR no semiárido todas as variáveis atmosféricas foram alteradas: incidência e reflexão da luz solar; direção e intensidade dos ventos; umidade do AR e do chão; temperatura AMBIENTAL, pressão atmosférica; redução na oferta de chuvas;
Mas essa mudança das variáveis atmosféricas também concorreu para aumentar a evaporação de água do chão, dos corpos de animais e vegetais, dos açudes, lagos, rios, lagoas; essa mudança causada pelo  desmatamento com fogo FAVORECE o aparecimento de pragas de insetos e doenças por microrganismos; Assim o cajueiro do NE tem todos os elementos físicos e biológicos para morrer prematuramente; O Nordeste já tem tudo para virar DESERTO seco e sem vida.

Educação ambiental.

Hoje, 21 de setembro, é  dia da árvore; é com tristeza que nós, dsoriedem.blogspot.com, única fonte de Educação ambiental científica na Terra publica esta imagem  degradante da árvore frutífera  com maior potencial de produção e econômico do Nordeste  semiárido; Trata-se do cajueiro; estamos (a fotografia) na localidade Arisco do Ernesto, área rural de Riachuelo, agreste do RN, na pequena propriedade do Sr Cícero Barbosa de Lima, na 4ª reportagem iniciada ontem, sobre esse nordestino que representa 70% do Homem nordestino, inclusive eu;  aqui se vê as plantas rasteiras, verdes no chão, enquanto o cajueiro está morto; é um fenômeno que vem acontecendo em todo semiárido nordestino, uma grande perda de fonte de renda para o agricultor nordestino; o fruto do cajueiro é na realidade a castanha, amêndoa, ou seja, a semente da reprodução da espécie; a castanha é funcionalmente o óvulo, e o caju, com a seiva que alimenta  a castanha é o ovário; na realidade são duas frutas de alto valor comercial; a explicação para esse desastre  ambiental que tirou tantos empregos no Nordeste, inclusive com  o fechamento de fábricas de beneficiamento de castanha de caju no RN, tem uma causa bem definida: Por razões óbvias que resultam da agropecuária paleolítica que nós praticamos no Semiárido há 300 anos, o clima  chegou ao ponto do colapso, e não é apenas as árvores frutíferas que estão morrendo; a jurema, por exemplo, uma das árvores leguminosas mais adaptadas no semiárido, fonte de lenha e carvão, também estão morrendo; o desastre acontece também com os coqueiros, goiabeiras, pinheiras; o desmatamento incondicional,  predador,sempre com fogo, no NE, concorreu decisivamente para que todas as variáveis atmosféricas dos 4 elementos da Natureza fossem alteradas, e consequentemente o clima ficou mais agressivo, hostil à vida; sabe-se que a flora e a fauna escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; nada acontece por acaso na Natureza; o mesmo princípio se aplica à agricultura e à pecuária; Um dos elementos do clima que mais sofreu transformação foi a oferta de chuvas; as variáveis atmosféricas são interdependentes, de tal forma que alterando-se uma delas, as demais são naturalmente levadas a se modificar, adaptando-se, para o equilíbrio ambiental; as plantas e os animais fazem parte desses elementos; não é por acaso que na zona da mata RN, que chove (chovia) mais de 2.000L/m²/ano de água doce tem árvores com 30m de altura, enquanto que no agreste RN somente tem árvores desse porte nas várzeas dos rios; as plantas que existem naturalmente na zona da mata RN não nascem nesta área do agreste RN, e vice-versa, que estar a 50km (em linha reta) da faixa de terras chamada zona da mata; enquanto a zona da mata tinha uma massa vegetal nativa de até 1m³/m², no agreste a massa vegetal é 0,3m³/m²; o mesmo acontece com a fauna; o porte, a variedade, a densidade populacional da fauna de um lugar é proporcional à massa vegetal (flora); o mesmo acontece com a agricultura; Imaginem se o Homem tentasse, como já aconteceu nessa área do agreste, trazer  o canavial da zona da mata para cá - seria desastre na certa; fora da zona da mata nordestina, e fora do Nordeste amazônico, só se planta cana-de-açúcar nos brejos de altitudes do sertão, que mesmo recebendo baixa oferta de chuvas, a composição e relevo do terreno permitem armazenar água subterrânea, doce das chuvas,  a ponto de criar os olhos d`água, aflorando na superfície da terra devido o saturamento do lençol de água.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Educação ambiental.

 O curral do gado do Sr Cícero Barbosa de Lima; ano passado, 2.012, morreram 3 bichos (gado bovino) por causa da seca, mas ainda tem 3 bichinhos: a vaca (da fotografia) que está "amojada" (prestes a parir), uma novilha (vaca nova) também amojada, e uma bezerra; entre abril de 2.013 e setembro 2.013 a área recebeu 500mm de chuvas, 500L/m²/ano, suficientes para criar pasto verde, ração para o gado comer em 6 das 9 hectares da propriedade; nos 3 hectares restantes se plantou feijão macassar e milho que deu para a família comer nesses últimos 2 meses, e ainda tem 120kg de feijão (grãos secos) e 150kg de milho; o feijão dar para a família comer durante 120 dias, e o milho (seco) é para as galinhas, fonte de ovos e carne, comerem. Este volume de chuvas é acima da média de chuvas nessa área do agreste RN, mas é uma exclusividade no RN semiárido em 2.013; Somente essa parte do agreste RN recebeu mais de 400mm de chuvas, enquanto que na zona da mata RN - de Ceará Mirim a Canguaretama choveu mais de 800mm; no sertão RN a maioria dos açudes não tem água, os grandes açudes não tomaram água, não tem alimento para o gado, mais um ano perdido. É bom ressaltar que no Oeste Norte riograndense há municípios que receberam 300mm em duas precipitações de chuvas, em curto período, fazendo com que alguns açudes enchessem, mas como não houve continuidade das chuvas, o pasto nasce e morre em seguida; o Homem planta lavoura de milho e feijão,  a semente germina, e morre no chão seco, onde a evaporação de água do solo é de 3,5L/m²/dia, e a evaporação nos açudes é de 11L/m²/dia;  300mm de chuvas significam 300 milhões de litros de água por km², um dilúvio; se o Homem nordestino soubesse captar e armazenar, racionalmente 10% dessa água, ou seja, em 900.000km² do semiárido não haveria seca, fome, Etc, Etc; seriam captados em 90.000km² x 300.000.000= 27.000.000.000.000 de litros de água, que deveriam ser armazenados em milhares de projetos, sem perda, sem fuga, sem contaminação.

Educação ambiental.

3 casinhas da propriedade rural do Sr Cícero Barbosa de Lima; tem energia elétrica, e nesta data (20/09/2.013) tem 2 cisternas e um tanque que armazenam o líxo-líquido captado, no período das chuvas, nos telhados imundos das casas, onde moram ou transitam ratos, cobras, morcegos, todos os tipos de insetos rastejantes e alados, todos fazendo suas necessidades fisiológicas nessa área,  e consequentemente microrganismos; as cisternas e o tanque (que inclusive é aberto, sem tampa) armazenam cerca de 56m³. Quando esses depósitos secarem a família vai depender do carro-pipa, ou trator-pipa que transportam o líquido do abastecimento urbano da sede do município, uma verdadeira loteria entre a vida e a morte.

Educação ambiental.

Parte da família do Sr Cícero Barbosa de Lima que moram numa pequena propriedade rural do agreste RN que moram em 3 casinhas de alvenaria que há 14 anos substituíram as casas de taipa, uma benesse do Governo federal, da época, que tinha uma programa de substituir todas as casas de taipa, da zona rural, mas também nas cidades do Nordeste, tendo em vista que aquelas casas hospedavam (nas brechas da parede de barro cru) o besouro barbeiro, portador do protozoário Tripanossoma Cruzi transmissor da doença de Chagas. Na  época dessa fotografia, em março de 2.013, em plena seca NE, a família de 10 pessoas (faltam dois membros na foto) se mantinham com o salário da  aposentadoria do Sr Cícero, e das bolsas do governo federal por conta dos netos (filhos de Damião à direita) que frequentam alguma escola nas cidades próximas, cerca de 130 reais por pessoa ao mês, que para os institutos de brasileiros oficiais de pesquisa significam mais de um dólar por pessoa ao dia, portanto fora da linha de pobreza.

Educação ambiental.

Educação ambiental científica é também ciência social; geologia, geografia, história. Nesta fotografia o Sr Cícero Barbosa de Lima em frente a sua casa na zona rural de Riachuelo, agreste do RN;  tem 75 anos de idade, nasceu na zona rural de Ceará-Mirim - RN , zona da mata nordestina; a citação das duas sub-regiões contíguas, diferentes geográfica e ecologicamente, é necessária para entendermos um pouco da vida desse Homem nordestino, produto do meio; enquanto na zona da mata, que nasce em Ceará-Mirim-RN e vai até o RGS, antiga mata atlântica, hoje com pequeno vestígio de mata preservada em Nísia Floresta-RN, a oferta de chuvas é de média de 1.500L/m²/ano, no agreste RN é de 400L/m²/ano; enquanto em Ceará Mirim, ZM, tem água doce subterrânea a partir de 10 metros de profundidade, no agreste RN toda água subterrânea, se houver, é salgada; enquanto na zona da mata NE, solo de massapé, não se vê, sequer, um lajedo ou pedra aflorada, no agreste RN os lajedos e serras (modestas) de pedras ocupam 30% da área; Baseando-se nesta pequena explanação sobre as características geográficas e ecológicas das duas áreas, sub-regiões, fica claro que se a água DOCE é o principal elemento que constitui os corpos vivos de animais e vegetais (agricultura e pecuária - produção de alimentos) das terras emersas, fica claro que o melhor lugar para o Sr  Cícero viver seria na zona da mata onde nasceu; aqui entra a História: o Brasil nasceu na zona da mata nordestina por causa da grande fertilidade do solo e abundância de água doce - rios, riachos, subterrânea; durante 300 anos a zona da mata nordestina, inclusive os 2.000km² no RN foram ocupados pelos canaviais; Ceará-Mirim teve Usinas, e engenhos de açúcar, rapadura, mel, aguardente, terras pertencentes a grandes usineiros e senhores de engenhos que foram passando de pais para filhos (herdeiros) onde o Sr Cícero e seus pais trabalhavam no plantio, no corte e na "limpa" da cana, sem qualquer chance de ter seu "pedaço de terra"; atualmente partes dessas terras pertencem aos assentados do INCRA; o sonho de ter um pedaço de terra fez o Sr Cícero EMIGRAR da zona da mata fértil, úmida, para o agreste semiárido; Hoje as terras da zona da mata RN estão esgotadas, já não tem todos os rios e riachos perenes; a oferta de chuva média foi reduzida para 1.000L/m²/ano, os lençóis subterrâneos estão baixando (secando, ficando salgado); o agreste RN que o Sr Cícero conheceu há 50 anos, semiárido, está em processo de desertificação; Mas o Sr Cícero conseguiu juntar dinheiro para comprar o pedaço de terras de 9 hectares, onde mora, seu grande sonho de criança; com esta postagem damos início a uma  série de postagens  sobre Sr Cícero Barbosa de Lima, e sua família, na localidade rural chamada Arisco do Ernesto, área rural de Riachuelo-RN; esse nosso empenho científico, neste trabalho de educação ambiental científica, e ciência social deve ser uma grande fonte de informação para as autoridades brasileiras, institutos, universidades, e similares, mas principalmente por que dsoriedem.blogspot.com - única Fonte de Educação Ambiental Científica, que tem apenas 14 meses de vida, chega a 34 países, incluindo o Brasil, onde 12 desses países são assíduos nas visitações diárias, de mais de 1500 postagens, 28.000 visitações, também postadas no Twitter.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Educação ambiental

O que se ver nesta fotografia? um açude? Um  buraco escavado no chão por algum órgão do governo federal,  no semiárido nordestino, que segundo informações   "técnicas", digo, falsa propaganda dos agentes promotores da ideia, seria para juntar água das chuvas, no tempo das chuvas, para que os pequenos agropecuaristas, e assentados do INCRA tivessem água no verão (de até 11 meses sem chuvas) para seu gado beber; essa área, no agreste RN, recebeu em 2.013 mais de 500 mm de chuvas, mais de 500 L/m² de água das chuvas; esse pequeno açude, chamado barreiro, construído pelo governo federal em um lote de terras do "assentado" tomou água das chuvas em 2.013, e até sangrou (excesso de água), mas: 1) a parede do açude é feita de areia, sem alicerce, com alta drenagem de água; 2) a evaporação de água de açude (superfície livre) que no final do Século XX era de 6 litros X m² X dia,  já é de 11 litros X m²  X dia, o que mostra que a seca nordestina é simplesmente cultural; nada a ver com falta de chuvas;

Educação ambiental

Para explicar a razão de tantas garças nesse ambiente é justo e necessário  entender que esta área com plantas rasteiras verdes, vivas, representa 6% do Rio Grande do Norte onde as chuvas de 2.013 foram suficientes para gerar vida; essas plantas tem ciclo de vida de 150  dias, nasceram em março/13 e já estão secando, morrendo; consequentemente todos os insetos, particularmente grilos, gafanhotos que comem plantas, estão se concentrando nessa área que tem COMER; as garças estão comendo os insetos; essas aves costumam se alimentar dos carrapatos do gado bovino, sendo comum 2 ou 3 garças acompanhando um boi, uma vaca, sempre observando o corpo do bovino para identificar o carrapato; como 80% do gado bovino no semiárido morreram entre 2.012 e 2.013, as garças que já não tem carrapatos para comer agora incluíram outros insetos no cardápio - grilos, gafanhotos; Assim se completa O Ciclo Alimentar da vida na Terra: o chão gera  as plantas (se tiver chuvas), o gado come as plantas, o carrapato (inseto) se alimenta do sangue do gado, o Homem toma o leite e come a carne do gado, o gado defeca e urina no chão fertilizando o solo, alimentando as plantas; neste caso o ciclo alimentar é deficitário por que o Homem armazena seus excrementos (que deveriam voltar ao solo, ao pó) nos poços,  rios, canais; Vejamos outro exemplo do ciclo alimentar: o solo gera plantas, os grilos, gafanhotos comem as plantas,  e defecam estrumando a terra; as garças comem esses insetos, defecam alimentos da terra, das plantas, CIÊNCIA exata da Natureza.