terça-feira, 3 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Uma paisagem na área serrana no município de Santana do Matos-RN, vendo-se árvores enormes, e um riacho com água corrente, em 20 de julho de 2.013, com uma oferta de chuvas (até então) de 150mm em 2.012 e 180mm em 2.013; Mas isto não é milagre: é resultado de uma providência da Natureza que com tão pouca chuva consegue criar esse oásis; Essa parte é um vale das nascentes de um rio na aba da serra de Santana; se voltarmos à postagem anterior vemos entender que essas serras do RN teve um formação geológica que permitiu que a rocha matriz  que elevou-se de baixo por forças tectônicas, seja muito fracionada, quebrada, em cima de lajedos extensos, permitindo a infiltração de água das chuvas, até atingir os grandes lajedos impermeáveis que estão a 100m (ou mais) embaixo; o vale  (e o riacho) é montado em lajedos extensos; quando a água da chuva se infiltra nas partes altas (ver nas fotografias) ela vai até o lajedo, onde se acumula nas depressões do lajedo, ou escorre formando fontes de água que dão origem as nascentes do riacho, ou rio, como é o caso dessa imagem; neste caso não há seca, apesar das baixas precipitações recentes; aqui se dispõe de água doce para o abastecimento da pequena população da fazenda, água para o gado beber, e pode-se fazer uma pequena agricultura, lembrando que nesta caso as áreas agricultáveis são bem reduzidas por conta dos lajedos e pedras que afloram; nesta postagem  Dois ensinamentos  ficam claros para acabar com a seca nordestina: independentemente da oferta de chuvas por ano, é possível captar-se e armazenar-se água das chuvas para tudo - agropecuária e abastecimento urbano no Sertão NE; vimos que a limitação na produção de alimentos neste vale da fotografia é a escassez de solo; e por que não FAZÊ-LO em cima dos lajedos?

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