Ainda com relação ao oásis na aba da Serra de Santana, da postagem anterior, mostramos a exuberância dessas árvores frutíferas, provavelmente mangueira e cajueiro, e à direita um plantio recente de milho ou outro cereal, apesar da baixa precipitação pluviométrica; Mas convém lembrar que a existência desse oásis é também mérito do Homem, que ao não desmatar os morros do fundo da fotografia permitiu a infiltração de água das chuvas até atingir o lajedo impermeável, embaixo da camada de pedras fracionadas; junto as fruteiras vemos lajedos e pedras afloradas, junto ao riacho (nascentes), mostrando que o proprietário dessas terras foi consciencioso ao criar (ou salvar) um solo que permitiu o desenvolvimento de raízes (longas) de sustentação e manutenção de água e nutrientes minerais para essas árvores de grande porte; à direita também se vê alguns coqueiros; Eu, como parte desse MEIO, fiquei surpreso em ver em pleno sertão o Homem adequando, cientificamente, 2 elementos da Natureza - solo e água doce em desequilíbrio ambiental. Merece o DESTAQUE dessas duas últimas postagens de Educação Ambiental Científica. Nem tudo está perdido.
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