sábado, 16 de novembro de 2013

Educação ambienal.

Cacimbão escavado no leito de areia do rio temporário do sertão, vendo-se o nível do lençol de água a 3m de profundidade; a última enchente do rio aconteceu em junho de 2.011, quando toda essa camada de areia com 20m de espessura, 80m de largura (da calha do rio neste ponto) ficou saturada de água doce até final de 2.011; da última enchente  até esta data (da fotografia) são decorridos 750 dias, e o nível da água do lençol de 20m de espessura baixou 3m apenas; até á profundidade de 30cm da camada de areia a água saiu por evaporação; o restante da água saiu por gravidade, internamente à camada de areia, da parte alta para a parte baixa do leito natural do rio; parte  da água saiu para irrigação de capim plantado na várzea do rio, ração para o gado no verão; a medida que o lençol de água vai baixando a porcentagem de salinização aumenta; no momento  água é salobra, e somente um tipo de capim tolera essa água salobra, e também a cana-de-açúcar; como já foi proposto  em postagens anteriores, esse volume de água doce infiltrada na camada de areia do leito do rio, com a enchente de 2.011, poderia ser detida, mantida armazenada, se fossem construídas barragens subterrâneas transversais ao leito do rio, na camada de areia, na calha do rio, com a base da barragem chegando até o lajedo  sob a camada de areia, e neste caso, devido o alto volume, a água permaneceria doce (tolerável para se beber e irrigação de lavoura) com baixa porcentagem de sal; manter  esse volume descomunal de água em centenas de rios temporários dos 500.000 km² do sertão de caatingas seria a redenção do Nordeste; considerado-se que a oferta de chuvas nessa área pode ser ( Hoje) menor que 200mm/ano, esses 200mm são 200L/m²,    2 milhões de litros por hectare, insuficiente para ter água corrente no leito do rio, já que as chuvas de baixa precipitações, distanciadas entre si, não dar para amolhar o chão; O problema tem solução: impermeabiliza-se, com lona plástica, áreas próximas às margens dos rios, durante o período das chuvas, de modo que em um km² impermeabilizado tem-se  200 milhões de litros de água injetados (drenados) na camada de areia do rio; esta seria a forma mais segura de se armazenar água doce, limpa, sem evaporação, sem contaminação para o abastecimento urbano e para irrigação de lavoura, muito diferente de se armazenar água em açude: 1) o açude só toma água se chover mais de 500mm/ano; 2) na represa aberta do açude a evaporação é de 11L/m²/dia, e em 10 meses de verão a fuga da lâmina de água é de 3,5m; 3) na represa do açude chega todo tipo de sujeira (com as enxurradas) e por estar à céu aberto há contaminação permanente; 4) na represa do açude tem peixes, sapos fazendo as necessidades; 5) na água do açude tem matéria orgânica vegetal e animal decomposta, Etc. 6) na água do açude tem argila (água barrenta) e todo tipo de microrganismos.

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