quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Educação ambiental.

Um oásis no meio da caatinga?  1) não é caatinga; estamos (a fotografia) no meio de uma serra modesta que faz parte do complexo Borborema, no agreste RN; 2) as fruteiras verdes que se vê - coqueiros, cajueiros, mangueiras, goiabeiras no vale estreito, apertado entre duas serras não é oásis - por ser uma depressão entre duas serras, tem um riacho temporário que na época das chuvas recebe grande quantidade de água que escorre por gravidade acelerada das partes altas; ao longo de milhares de anos essa água das chuvas arrastou muitos sedimentos das abas das serras, formando duas pequenas várzeas, de solo fértil, uma de cada lado do riacho, onde o Homem se estabeleceu para plantar lavoura de subsistência na época das chuvas, e plantou algumas fruteiras; as abas íngremes das serras não permitem agricultura,meso por que tem lajedos emergentes, grandes pedras; a vegetação aqui, no agreste, é de cerrado -  árvores umburana, angico, aroeira, catingueira, ipê, feijão bravo, mulungu, cumaru, jurema, caibreiras; tem arbustos - pereiro, marmeleiro; tem os cactos de grande porte - cardeiro, facheiro; nas abas das serras de pedras tem macambira, coroa-de-frade, palmatória; durante o período das chuvas nascem uma infinidade de plantas rasteiras, com ciclo de vida de até 180 dias, o que seria  alimento (pasto) do gado, se a área, predominantemente abas das serras, não fosse tão acidentada, repleta de grandes pedras e lajedos  que dificultam o deslocamento do gado bovino, animal de grande porte, TODAVIA é excelente para se criar caprinos, animal que gosta desse tipo de terreno.

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