sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

O carvoeiro Lourival chegando à cidade no interior do RN, montado em sua carroça tracionada por um muar, trazendo 11 sacos de carvão vegetal  para vender a 15 reais o saco de carvão de (cerca) de 15 kg. um metro cúbico de lenha para produzir 4 sacos de carvão; o corte da lenha, normalmente a jurema da vegetação secundária são 8m² de vegetação secundária, com 10 anos de idade (a jurema) para 1 m³ de madeira, cerca de 4 horas de serviço; a carvoeira é uma vala escavada no chão onde se coloca a madeira (lenha) estirada, fazendo-se uma camada de folhas verdes das plantas ( o que e raríssimo nesse tempo, no semiárido) sobre a lenha, e assim poder cobrir tudo com terra; em cada extremidade da carvoeira tem uma pequena janela, ou suspiro; em um das bocas (janelas) se faz o fogo, e o vento vai espalhando o fogo internamente, queimando a lenha "enterrada", enquanto a fumaça resultante, altamente cancerígena, vai saindo na outra janela, ficando apenas a celulose incinerada, em forma de carvão vegetal; a queimada da carvoeira é controlada pela entrada de ar (vento) em uma das extremidades (janela) e a saída na outra janela; O dia de serviço do carvoeiro, remunerado com a venda de carvão para o churrasco cidadão, não sai por mais de 4 reais; enquanto isto a jurema cortada para o carvão vai precisar de 10 anos para se recompor dessa agressão, com danos irreparáveis ao clima; No Brasil se converte VIDA em fumaça, fuligem, carvão, cinzas; é o que está acontecendo atualmente com nossa (deles) amazônia; se a comunidade internacional não intervir, já, no sentido de (com medidas de pressão eficazes) que o governo BR suspenda a destruição da Amazônia, em 20 anos a amazônia terá o mesmo FIM que teve o Nordeste Brasileiro - seca, desertificação, morte.

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